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Esportes

- Publicada em 03 de Janeiro de 2016 às 17:35

Judocas admitem queda de rendimento em 2015

Medalhista em Londres, em 2012, Mayra considera oscilação normal

Medalhista em Londres, em 2012, Mayra considera oscilação normal


ALAOR FILHO/AGIF/COB/DIVULGAÇÃO/JC
Em uma temporada marcada pelo raro brilho no Mundial de Astana, no Cazaquistão, judocas da seleção brasileira admitem que a equipe caiu de rendimento em 2015, ano pré-olímpico, decisivo na preparação dos atletas para os Jogos do Rio/2016. No entanto, os atletas não deixam a confiança ser abalada pelos resultados irregulares.
Em uma temporada marcada pelo raro brilho no Mundial de Astana, no Cazaquistão, judocas da seleção brasileira admitem que a equipe caiu de rendimento em 2015, ano pré-olímpico, decisivo na preparação dos atletas para os Jogos do Rio/2016. No entanto, os atletas não deixam a confiança ser abalada pelos resultados irregulares.
"Fizemos um ciclo olímpico de regular para ótimo. O último ano não foi tão bom, é verdade, pelo resultado que tivemos nos anos anteriores. Mas não quer dizer que o Brasil não vai fazer uma boa Olimpíada", pondera Luciano Corrêa, da categoria até 100kg e um dos judocas mais experientes da seleção. Tiago Camilo, outro veterano do time, concorda com o desempenho abaixo do esperado em 2015. "Os resultados poderiam ter sido melhores, né?!"
O "vilão" da temporada dos brasileiros foi o Mundial de Astana, em agosto. O País obteve seu pior resultado em seis anos na competição, com apenas duas medalhas de bronze - de Érika Miranda (até 52kg) e Victor Penalber (até 81kg).
Uma das esperanças do Brasil no Mundial era Mayra Aguiar, que defendia o título conquistado em 2014. A gaúcha, porém, foi derrotada nas oitavas de final. Para ela, as oscilações fazem parte da rotina. "É normal ficar fora do pódio, conseguir manter a constância de vitórias é muito difícil", diz a atleta da categoria até 78kg medalhista de bronze nas Olimpíadas de Londres, em 2012. "No judô se oscila bastante. Na minha categoria, todo o pódio mudou de um Mundial para o outro. É uma coisa que acontece muito, o atleta varia bastante de uma competição para outra."
Os resultados irregulares, no entanto, não preocupam. "Sentamos para conversar e corrigir o que precisamos fazer na preparação física, na parte psicológica. Está todo mundo acertado, no mesmo caminho para chegar bem na Olimpíada", garante Corrêa, que venceu apenas uma luta em Astana.
Para Tiago Camilo, o tropeço no Mundial não indica apenas queda de rendimento da seleção. Os rivais, na sua avaliação, mostraram forte evolução. No entanto, ele admite que o judô brasileiro precisa seguir crescendo para se manter entre os favoritos. "O Brasil está entre os melhores ainda, mas, se quiser fazer a diferença, tem que melhorar mais", diz o campeão mundial de 2007 na categoria até 90kg.
O judô é uma das apostas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para alcançar a meta de encerrar os Jogos do Rio entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas.
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