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Política

- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 18:32

Rui Falcão defende Vaccari em depoimento à PF

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que se o ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto "solicitou ou recebeu" propina no esquema de corrupção da Petrobras, "não o fez em nome do partido".
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que se o ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto "solicitou ou recebeu" propina no esquema de corrupção da Petrobras, "não o fez em nome do partido".
Vaccari está preso na Operação Lava Jato sob suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Rui Falcão falou em depoimento à PF no dia 8 de dezembro, na condição de informante em um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga se houve organização criminosa atuando na estatal.
O presidente da sigla saiu em defesa de Vaccari e disse que o considera "inocente". O ex-tesoureiro está preso e foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Falcão, Vaccari "tinha autorização do partido para solicitar e receber contribuições estritamente dentro dos marcos legais, que, portanto, se solicitou ou recebeu vantagem indevida não o fez em nome do partido".
O petista disse que o partido paga a defesa de Vaccari e admitiu que isso não é feito com todos. "Que o PT arca com os custos desta defesa pelo fato de que Vaccari continua a ser filiado ao partido. Que tem direito ao custeio de suas defesas os ex-dirigentes no exercício de suas atividades partidárias e em decorrência de funções delegadas pelo partido", disse, segundo a Polícia Federal.
Rui Falcão disse que o correligionário não foi expulso do partido porque "não houve transgressão estatutária", sendo que pelo partido não há prova de que ele tenha praticado os crimes a ele atribuídos.
Questionado sobre qual a motivação das empresas acusadas de ligação com a Lava Jato doarem para o partido, ele disse que isso ocorre porque a sigla "possui um bom projeto para o País" e que somente elas que poderiam responder. Falcão disse que as maiores doadoras foram "a OAS, a Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Correa, e UTC", mas que também fizeram contribuições para o PSDB.
"Que tal tentativa estaria sendo promovida por setores da mídia monopolizada e parte do aparelho do Estado capturado pela direita; que indagado se gostaria de nomear os setores da mídia monopolizada e a parte do aparelho do Estado capturado pela direita, o depoente disse preferir não mencioná-los."
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