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Política

- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 22:11

Decisão final sobre piso regional fica com Sartori

Reunião entre empresários e trabalhadores não chegou a consenso

Reunião entre empresários e trabalhadores não chegou a consenso


GISELE ORTOLAN/DIVULGAÇÃO/JC
Lívia Araújo
Na terceira reunião entre entidades ligadas ao empresariado e trabalhadores gaúchos, ocorrida ontem na Secretaria Estadual do Planejamento e também mediada pelos secretários das pastas do Trabalho e da Ciência e Tecnologia, dois possíveis índices de reajuste para o salário-mínimo regional foram discutidos entre as partes.
Na terceira reunião entre entidades ligadas ao empresariado e trabalhadores gaúchos, ocorrida ontem na Secretaria Estadual do Planejamento e também mediada pelos secretários das pastas do Trabalho e da Ciência e Tecnologia, dois possíveis índices de reajuste para o salário-mínimo regional foram discutidos entre as partes.
Como novamente não houve consenso, a decisão final caberá ao governador José Ivo Sartori (PMDB), que terá de escolher entre um aumento de 10,33% alinhado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ao longo de 2015 , defendido pelas centrais sindicais; ou de 8%, que traz o INPC com a variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB). Essa última opção é uma evolução à reivindicação anterior das federações empresariais, que chegaram a pedir que não houvesse reajuste.
Segundo o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier (PSB), o próximo passo é realizar uma audiência com Sartori para apresentar as possibilidades e aguardar que o governador tome uma decisão, que não deve ser enviada a tempo da próxima sessão da Casa, na terça-feira. Na opinião do secretário, a série de encontros foi positiva.
No último almoço Tá na Mesa, da Federasul (a entidade é uma das partes na negociação do piso), que ocorreu ontem e marcou o balanço de fim de ano da federação, o economista-chefe da entidade, André Azevedo, apontou uma expectativa de que o governo gaúcho conceda um menor aumento, de cerca de 6%, sem acompanhar a inflação do período. Por outro lado, segundo o economista, apesar de esse índice "compensar" os reajustes concedidos durante o governo de Tarso Genro (PT), o consumo regional pode ter um impacto negativo. Ele prevê uma queda de 12% nas vendas do comércio em 2016. As entidades presentes na reunião de ontem foram, pela parte dos trabalhadores, CUT, CTB, UGT e Força Sindical; da parte dos empresários, Federasul, Fecomércio e Fiergs. Atualmente, o salário-mínimo regional tem cinco faixas, que variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.275, de acordo com o segmento profissional.
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