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Política

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 22:22

Banrisul nega recusa de empréstimo do 13º salário

Mota garante que servidores públicos poderão realizar a contratação

Mota garante que servidores públicos poderão realizar a contratação


ANTONIO PAZ/JC
O presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota, assegura que os servidores públicos estaduais poderão contratar empréstimo para o recebimento do 13º salário. A garantia é uma reação a relatos de integrantes do funcionalismo que alegaram dificuldades no processo. Ontem à tarde, começaram a se multiplicar as reclamações de servidores públicos que afirmam não conseguir fazer o empréstimo do 13º salário.
O presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota, assegura que os servidores públicos estaduais poderão contratar empréstimo para o recebimento do 13º salário. A garantia é uma reação a relatos de integrantes do funcionalismo que alegaram dificuldades no processo. Ontem à tarde, começaram a se multiplicar as reclamações de servidores públicos que afirmam não conseguir fazer o empréstimo do 13º salário.
Os funcionários informaram que não conseguiram o benefício, porque seus nomes constariam na lista de inadimplentes do Serasa. Mesmo assim, ontem, no primeiro dia em que a linha de crédito para o funcionalismo foi disponibilizada, cerca de 80 mil servidores contraíram o empréstimo, segundo Mota.
O presidente do Banrisul adiantou que pendências com o Serasa não impedem a operação financeira, "basta refinanciar a dívida pendente". "Pode ter acontecido um ruído de comunicação, por ser ainda o primeiro dia dessa linha de crédito. Mas certamente vai ser corrigido nos próximos dias. Todos podem adiantar o 13º", afirmou Mota.
Os servidores poderão optar pelo empréstimo no Banrisul até maio de 2016. O pagamento inclusive os juros pode ser feitoaté os meses em que o Estado se comprometeu em pagar o benefício: entre junho e novembro do ano que vem. Ao contrário do que aconteceu em outros governos, o Estado não vai pagar diretamente ao banco a dívida contraída pelos servidores.
"Uma coisa é a relação dos servidores com o Estado, o que foi acertado no projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa, que aprovou o parcelamento do 13º salário. Outra é o empréstimo que o banco vai fazer aos funcionários, que é através de uma linha de crédito comercial, que segue normas do Banco Central", explicou o presidente do banco do Rio Grande do Sul.
Ele acrescentou ainda que a indenização que o Estado vai pagar aos servidores calculada pela variação da Letra Financeira do Tesouro mais uma taxa de 0,8118% ao mês é compatível com a alíquota que os bancos cobrarão deles. O Banrisul convocou uma coletiva de imprensa para hoje para detalhar os processos relativos ao 13º salário. A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, também agendou um encontro com jornalistas para tratar do tema.
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