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Política

- Publicada em 08 de Dezembro de 2015 às 19:39

Com aval de Dilma, Wagner procura Michel Temer e propõe encontro

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT) procurou nesta terça-feira a equipe do vice-presidente Michel Temer para agendar uma conversa entre o peemedebista e a presidente Dilma Rousseff..
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT) procurou nesta terça-feira a equipe do vice-presidente Michel Temer para agendar uma conversa entre o peemedebista e a presidente Dilma Rousseff..
O telefonema do ministro aconteceu um dia depois de Temer ter enviado uma carta à presidente explicitando o que ele avalia ser a falta de confiança de Dilma em relação a ele e a seu partido, o PMDB.
Apesar de uma ala do Palácio do Planalto defender que Dilma não responda nem procure Temer já que, na avaliação desses assessores, a carta significou “um rompimento total” por parte do vice, Dilma deu o aval para que o ministro marcasse um encontro para que ela conversasse pessoalmente com Temer.
Wagner foi o segundo emissário enviado por Dilma ao vice após a divulgação do conteúdo da carta pela imprensa.
Na madrugada desta terça, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foi ao Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência da República, para “medir a temperatura” de Temer e ver se haveria clima para Dilma chamá-lo para uma conversa no dia seguinte.
Pegos de surpresa com a divulgação da carta endereçada pelo vice-presidente, Michel Temer, à presidente Dilma Rousseff, integrantes da cúpula do PMDB consideraram como “infantil” e “primário” o conteúdo do documento.
Na carta, Temer relata uma série de episódios que demonstrariam, nas palavras dele, a “absoluta desconfiança” que Dilma sempre teve em relação a ele e ao PMDB.
N noite de segunda-feira, Temer encaminhou uma carta pessoal à presidente Dilma onde expõe sua posição sobre o momento político que o país atravessa marcado pelo pedido de impeachment contra ela. Temer contradiz a declaração da presidente, que no início da tarde havia afirmado confiar nele. Temer encerrou a missiva rebatendo especificamente isso: “Sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã”. E enumera uma série de fatos para provar essa declaração.
A amigos, Temer disse que enviou a carta para não precisar se encontrar pessoalmente com a presidente Dilma e ser vítima novamente de uma “arapuca” armada pelos ministros que tentam associá-lo à defesa do governo contra o impeachment. Apesar do tom duro, peemedebistas dizem que a carta não significa ainda um rompimento. Mas é quase isso.
O vice-presidente conversou com peemedebistas e mostrou-se incomodado com a divulgação da carta.
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