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política

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 19:01

Partidos ambicionam cidades polo do interior

Em Caxias do Sul e Pelotas, os prefeitos devem buscar a reeleição; em Canoas e Santa Maria os vices querem apoio dos atuais gestores. Esses são os quatro maiores municípios do interior do Rio Grande do Sul - todos com mais de 200 mil eleitores - e, por isso, considerados estratégicos pelos partidos na disputa do ano que vem. Em todos eles, pode haver eleição em segundo turno se o primeiro colocado não alcançar 50% mais um dos votos do eleitorado.
Em Caxias do Sul e Pelotas, os prefeitos devem buscar a reeleição; em Canoas e Santa Maria os vices querem apoio dos atuais gestores. Esses são os quatro maiores municípios do interior do Rio Grande do Sul - todos com mais de 200 mil eleitores - e, por isso, considerados estratégicos pelos partidos na disputa do ano que vem. Em todos eles, pode haver eleição em segundo turno se o primeiro colocado não alcançar 50% mais um dos votos do eleitorado.
Segundo o último levantamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), realizado em setembro de 2014, o eleitorado santa-mariense contabilizou 200.247 cidadãos aptos a votarem, o que tornou a cidade o quinto maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul. 
Caxias do Sul tem o segundo maior eleitorado entre os municípios gaúchos, com 332.042 eleitores registrados (só perde para Porto Alegre, que tem 1.096.559 pessoas aptas a votar). Pelotas fica em terceiro, com 253.430 votantes. E Canoas, em quarto, com 238.951. 
Caxias dos Sul 
Embora o prefeito de Caxias do Sul tenha anunciado que só vai decidir se concorre à reeleição em março de 2016, a tendência é que seja candidato. Alceu Barbosa Velho foi vice de José Ivo Sartori (PMDB) quando o peemedebista foi prefeito de Caxias, por dois mandatos consecutivos (2005-2012). Com o apoio de Sartori, venceu as eleições de 2012 no primeiro turno com 57,2% dos votos.
O pedetista já tem dois adversários: o vereador Daniel Guerra (PRB) e o servidor municipal aposentado Francisco Corrêa (PSOL) — ambos já se lançaram como pré-candidatos pelos seus partidos.
O PP estuda lançar o empresário Ovídio Deitos, embora o seu partido faça parte da base aliada do atual governo (composta por 19 siglas). Deitos se filiou ao PP no início de 2015, depois de passar 17 anos no PT.
Além desses, o nome do deputado federal Pepe Vargas (PT) é cotado dentro da legenda. O petista está no terceiro mandato na Câmara dos Deputados e, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), foi ministro do Desenvolvimento Agrário, das Relações Institucionais e dos Direitos Humanos.
De qualquer forma, o presidente do diretório caxiense do PDT, Edson Néspolo, disse que, independente dos adversários, os pedetistas vão trabalhar para manter a base aliada do atual prefeito. "O prefeito está super bem avaliado. E vamos trabalhar para manter a atual base nas eleições do ano que vem", projetou Néspolo. 
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Canoas é alvo de oito partidos

O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT), anunciou que vai apoiar a candidatura da vice, Beth Colombo (PP), em 2016. No seu segundo mandato, ele foi considerado o prefeito mais bem avaliado entre as cidades do Rio Grande do Sul, com aprovação de 75,3% dos entrevistados em levantamento do Instituto Methodus.
O PT acordou que vai indicar o vice. Entretanto, Beth pode não concorrer pelo PP, seu atual partido, pois há a possibilidade de ela migrar para o PSB ou o PRB.
Entre os possíveis adversários da vice-prefeita está o secretário municipal de Obras, Dario Francisco da Silveira (PDT), cujo partido estuda sair da coligação que elegeu Jairo Jorge duas vezes. Dario se licenciou da vaga de vereador para assumir a pasta de Obras.
O deputado federal Luiz Carlos Busato (PTB) é o nome mais cotado entre os petebistas, que pretendem lançar candidaturas próprias nos maiores colégios eleitorais do interior, incluindo Canoas. 
O PMDB cogita lançar a candidatura do vereador Cezar Paulo Mossini. Ele está no terceiro mandato consecutivo na Câmara Municipal de Canoas. O PSDB e a Rede também querem ter candidatos: Felipe Martini é o nome mais provável entre os tucanos, e Gisele Uequed, pelo partido estreante.

Pelotas está na mira de cinco siglas

O presidente municipal do PSDB, Enéias Clarindo, sustenta que "tudo se encaminha para a candidatura à reeleição de Eduardo Leite". O prefeito foi eleito em segundo turno, com 57,1% dos votos. Antes, tinha sido vereador por dois mandatos (eleito em 2004 e 2008).
O prefeito governa com uma base aliada composta por oito partidos. Entre eles o PP, que está dividido entre duas possibilidades: apoiar Eduardo Leite, sob a condição de indicar o vice; ou lançar a candidatura do ex-prefeito e ex-deputado federal Adolfo Fetter Júnior. Alguns partidos de oposição à atual gestão como PDT, PT e P-Sol cogitam lançar candidatura própria à prefeitura. O P-Sol quer lançar o primeiro suplente de deputado estadual, Jurandir Soares, que foi candidato a prefeito em 2012.
No PT, dois nomes são cogitados: o do deputado federal Fernando Marroni e o da deputada estadual Miriam Marroni. Fernando, que já governou a cidade de 2001 a 2004, perdeu as eleições em 2012 para Eduardo Leite. Miriam foi vereadora de Pelotas quatro vezes e, na gestão de Tarso Genro (PT, 2011-2014), foi secretária-geral do governo. O PDT pode escolher entre dois vereadores: Marcus Cunha ou Anselmo Rodrigues, que governou o município em duas ocasiões (em 1988 e 1996).

Em Santa Maria, são sete nomes cotados

Em Santa Maria, o imbróglio gira em torno do nome que deve contar com o apoiado do atual prefeito. Cezar Schirmer (PMDB), que está concluindo o segundo mandato, pretende apoiar a candidatura do seu vice, o ex-deputado estadual José Farret (PP) que já governou a cidade duas vezes. O problema é que o vice está inelegível por uma condenação na Justiça Federal: Farret, que é médico, teria assinado receitas para um paciente que estava morto. "Conhecia o paciente de longa data e não sabia que já havia falecido. Não devia, mas fez de boa-fé", explicou o presidente do PP local, Luiz Gonzaga Trindade.
Segundo o dirigente, há um pedido de medida cautelar para suspender a decisão. Para ele, não há outro nome tão forte para concorrer pela sigla. E os aliados devem avalizar a cabeça de chapa do PP apenas se Farret estiver à frente. "Esperamos o apoio de seis a sete partidos", projetou Trindade.
Caso Farret consiga concorrer, há pelo menos seis nomes que podem disputar a prefeitura com ele. Dois deputados estaduais são cotados para concorrer: Jorge Pozzobom pelo PSDB e Valdeci Oliveira pelo PT (o petista já foi prefeito de Santa Maria duas vezes). 
O PSB cogita lançar Fabiano Pereira, que foi secretário da Justiça de Tarso Genro (PT). O PDT estuda o nome do vereador Marcelo Bisogno, que foi secretário nas gestões de Valdeci e Schirmer. O PSD tem o cirurgião-dentista Moacir Alves, e o PR, o ex-secretário de Turismo na gestão de Valdeci, Paulo Ceccim.

Caxias do Sul deve ter cinco candidatos

Embora o prefeito de Caxias do Sul tenha anunciado que só vai decidir se concorre à reeleição em março de 2016, a tendência é que seja candidato. Alceu Barbosa Velho foi vice de José Ivo Sartori (PMDB) quando o peemedebista foi prefeito de Caxias, por dois mandatos consecutivos (2005-2012). Com o apoio de Sartori, venceu as eleições passadas, em 2012, no primeiro turno, com 57,2% dos votos.
O pedetista já tem dois adversários: o vereador Daniel Guerra (PRB) e o servidor municipal aposentado Francisco Corrêa (P-Sol) ambos já se lançaram como pré-candidatos pelos seus partidos.
O PP estuda lançar o empresário Ovídio Deitos, embora o seu partido faça parte da base aliada do atual governo (composta por 19 siglas). Deitos se filiou ao PP no início de 2015, depois de passar 17 anos no PT.
O nome do deputado federal Pepe Vargas (PT) é cotado dentro da legenda. O petista está no terceiro mandato na Câmara dos Deputados e, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), foi ministro do Desenvolvimento Agrário, das Relações Institucionais e dos Direitos Humanos.
De qualquer forma, o presidente do diretório caxiense do PDT, Edson Néspolo, disse que, independentemente dos adversários, os pedetistas vão articular para manter a base aliada do atual prefeito. "O prefeito está super bem avaliado. E vamos trabalhar para manter a atual base nas eleições do ano que vem", projetou Néspolo.