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Operação Lava Jato

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 18:44

Juiz condena a cúpula da Galvão Engenharia

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, condenou à prisão os executivos Dario de Queiroz Galvão Filho, Erton Medeiros Fonseca e Jean Alberto Luscher Castro, ligados à empreiteira Galvão Engenharia, por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O magistrado impôs 13 anos e dois meses a Dario de Queiroz Galvão Filho, 12 anos e cinco meses a Erton Medeiros Fonseca e 11 anos e oito meses de reclusão a Jean Alberto Luscher Castro.
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, condenou à prisão os executivos Dario de Queiroz Galvão Filho, Erton Medeiros Fonseca e Jean Alberto Luscher Castro, ligados à empreiteira Galvão Engenharia, por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O magistrado impôs 13 anos e dois meses a Dario de Queiroz Galvão Filho, 12 anos e cinco meses a Erton Medeiros Fonseca e 11 anos e oito meses de reclusão a Jean Alberto Luscher Castro.
Dois delatores do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014 também foram condenados, mas terão as penas ajustadas de acordo com as condições previstas nos termos de colaboração: o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa pegou cinco anos e cinco meses de reclusão, por corrupção; e o doleiro Alberto Youssef, por corrupção e lavagem de dinheiro, 13 anos e oito meses.
O juiz impôs também uma indenização superior a R$ 5 milhões aos acusados. "Fixo em
R$ 5.512.430,00 o valor mínimo necessário para indenização dos danos decorrentes dos crimes, a serem pagos à Petrobras, o que corresponde ao montante pago em propina à Diretoria de Abastecimento e que, incluído como custo das obras no contrato, foi suportado pela Petrobras. O valor deverá ser corrigido monetariamente até o pagamento. Os condenados respondem na medida de sua participação nos delitos, segundo detalhes constantes na fundamentação e dispositivo", determinou Moro.

Ministro do STJ nega pedido de liberdade a Bumlai

 Minha consciência está tranquila, o tempo vai mostrar, diz José Carlos Bumlai

Minha consciência está tranquila, o tempo vai mostrar, diz José Carlos Bumlai


EVARISTO SA/AFP/JC
Relator da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Ribeiro Dantas negou ontem pedido de liberdade do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula preso na investigação que apura um escândalo de corrupção na Petrobras.
O empresário foi preso na semana passada, em Brasília, e levado para Curitiba (PR) acusado de participar do esquema de desvio de recursos na estatal. Bumlai é suspeito de ter feito um empréstimo bancário no Banco Schahin, em 2004. Segundo Salim Schahin, um dos donos do banco, o pecuarista pegou R$ 12 milhões e nunca pagou. Não há detalhes do argumento utilizado pelo ministro para rejeitar o habeas corpus.
Nesta terça-feira, após passar três horas sem responder a perguntas de integrantes da CPI do Bndes, o empresário falou ao fim da sessão para fazer um desabafo e reafirmar sua inocência.
"Até meu nome trocaram. Meu nome é José Carlos, não é 'amigo de Lula'. Este é meu nome", queixou-se aos deputados.
Ele disse que não poderia responder perguntas porque agora estava na condição de investigado, mas reclamou por ter ouvido "uma série de incriminações" dos parlamentares.
"As pessoas vão ter oportunidade de ver que não são verdade. Eu tenho princípios, eu tenho normas, jamais me deixei levar por amizade de A, B ou C. A minha vida foi construída pelo trabalho, com muito suor, morando em porões. Trabalhando, construindo parte desse Brasil que ninguém aqui sabe", declarou.
Engenheiro de formação, tendo trabalhado por 30 anos na Constran, Bumlai afirmou que construiu a primeira linha do Metrô de SãoPaulo e a Ferronorte. Hoje pecuarista, disse que foi dono do primeiro animal do país rastreado para exportação de carne.
"Tenho minha consciência absolutamente tranquila e o tempo vai mostrar. Não privilegiei ninguém, não fiz isso nem aquilo, não tenho cor partidária, não sou filiado a nenhum partido político", declarou.