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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 00:30

'Deu uma de malandro'

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) sem querer atrasou a votação do relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Câmara. Aliados de Cunha tentaram, por mais de uma hora e meia, atrasar a votação. A principal arma deles foi o fato de Lorenzoni ser suplente e ter “furado a fila”. Se um titular se ausenta, o primeiro suplente que chegar poderá votar no lugar dele. “Está sendo construído um trabalho para se evitar que o relatório de Pinato possa ser acolhido e possa continuar investigação no Conselho de Ética. Eu tenho 13 anos nessa Casa. Eu queria sim ser um dos suplentes a registrar porque quero votar a favor da continuidade do processo”, afirmou Lorenzoni na hora da confusão. O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) disse que o parlamentar do DEM “deu uma de malandro”. “O plenário estava fechado e estávamos na fila. Estávamos ali conversando. Avisei o Onyx, porém ele deu uma de malandro e veio para cá”, disse.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) sem querer atrasou a votação do relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Câmara. Aliados de Cunha tentaram, por mais de uma hora e meia, atrasar a votação. A principal arma deles foi o fato de Lorenzoni ser suplente e ter “furado a fila”. Se um titular se ausenta, o primeiro suplente que chegar poderá votar no lugar dele. “Está sendo construído um trabalho para se evitar que o relatório de Pinato possa ser acolhido e possa continuar investigação no Conselho de Ética. Eu tenho 13 anos nessa Casa. Eu queria sim ser um dos suplentes a registrar porque quero votar a favor da continuidade do processo”, afirmou Lorenzoni na hora da confusão. O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) disse que o parlamentar do DEM “deu uma de malandro”. “O plenário estava fechado e estávamos na fila. Estávamos ali conversando. Avisei o Onyx, porém ele deu uma de malandro e veio para cá”, disse.
PT racha por Cunha
O PT rachou por conta da votação. O Planalto havia feito uma estratégia de poupar Eduardo Cunha para que ele não desse prosseguimento aos processos de impeachment. O problema é que uma parte significativa da bancada petista quer Cunha cassado de qualquer jeito. 31 dos 60 deputados assinaram um documento favorável à continuidade do processo. O Planalto não se manifestou, pois teme represálias de Cunha. “Eduardo Cunha deve se afastar ou ser rapidamente afastado do cargo. Ele atrapalha o legislativo brasileiro”, disse o deputado Henrique Fontana (PT). A deputada Maria do Rosário (PT) comparou a estratégia a um suicídio. “O PT não deve dar votos para Eduardo Cunha livrar-se do Conselho de ética. Não pode votar contra a busca da verdade. Seria destruir a si próprio”, afirmou.
Imposição das bancadas
Uma proposta de emenda à Constituição vai reavivar todo o conflito da PEC do Orçamento Impositivo. Dessa vez, o texto promete 1% da receita corrente líquida aprovada no orçamento exclusivamente para emendas de bancada. “Verifica-se que, no processo orçamentário, vem se estabelecendo como regra o contingenciamento total pelo Executivo das dotações orçamentárias indicadas por bancadas estatuais e por comissões”, diz o deputado federal Hélio Leite (DEM-PA), autor da proposta. Esse valor, com o Orçamento de 2015 como base, chega a R$ 8 bilhões. O Planalto não gostou da proposta e a comissão especial funcionou sem nenhum deputado do PT. De acordo com o presidente da comissão, deputado federal Giovani Cherini (PDT), falta transparência na distribuição de recursos para emendas de bancada. “Alguns estados conseguem e outros não. Aí não há critérios, depende do interesse do governo”, disse. Cherini prevê que a PEC terá problemas com o governo no futuro. “Não vão querer de jeito nenhum”.
Curta
O PSL irá inaugurar em Porto Alegre a sede do PSL Mulher na sexta-feira. De acordo com o presidente da legenda, Luciano Bivar, o órgão partidário se mudou de Brasília para a capital gaúcha para facilitar a atuação de Ana Cláudia Bitencourt, presidente do PSL Mulher.
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