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Opinião

- Publicada em 21 de Dezembro de 2015 às 16:01

Agora é antecipar medidas para melhorar economia

Temos um novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que era o titular do Planejamento. Joaquim Levy bem que tentou e aguentou pressões até descabidas, mas o rebaixamento do superávit primário de 0,7% para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), valores pequenos demais para quem tem que rolar uma alta dívida de cerca de R$ 2,6 trilhões, foi a famosa gota d'água que fez entornar o caldo de irritação do alto e geralmente impassível agora ex-ministro da Fazenda.
Temos um novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que era o titular do Planejamento. Joaquim Levy bem que tentou e aguentou pressões até descabidas, mas o rebaixamento do superávit primário de 0,7% para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), valores pequenos demais para quem tem que rolar uma alta dívida de cerca de R$ 2,6 trilhões, foi a famosa gota d'água que fez entornar o caldo de irritação do alto e geralmente impassível agora ex-ministro da Fazenda.
Irredutíveis diante do descalabro econômico-financeiro no Brasil, aliado a uma crise política sem fim e que atinge os mais altos escalões da República, não restou alternativa a duas agências de classificação de risco, das três mais importantes, a não ser rebaixar a nota do Brasil.
Para bons analistas financeiros, a queda até que demorou, tendo em vista os números ruins que o País apresentava desde o início de 2015. O Brasil está necessitando, urgentemente, de legisladores e dirigentes que reformem o que está errado, e não ficar inovando sem obter bons resultados, às vezes sequer chegando a qualquer resultado.
Temos, praticamente, as principais autoridades da República, no Executivo, Senado e Câmara Federal debaixo de acusações que serão julgadas no devido processo legal, que foi retardado para fevereiro de 2016, em um Brasil no qual o recesso dos poderes paralisa praticamente tudo na área pública, o que deveria ter sido mudado há alguns anos, no mínimo.
No entanto, a oposição ao governo federal tem sido criticada por apenas acusar os atuais gestores sem apresentar alternativas concretas.
Na verdade, a atenuante é que os demais países emergentes também estão com problemas, especialmente os do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), onde apenas a Índia, que se tornou um autêntico "call center" de seguradoras e fabricantes de automóveis dos Estados Unidos, além de bom desempenho no turismo e nas exportações, tem alguns números entre razoáveis a bons.
Agora, a presidente Dilma Rousseff (PT) não pode cair na tentação de voltar, após a saída do ortodoxo economista Joaquim Levy, ao modelo que custou tão caro ao Brasil, com gastos muito acima da capacidade do Tesouro Nacional nos últimos anos.
Na memória da população, ficaram gravadas as promessas de campanha, que são muitas, mas os recursos são escassos. Por isso, não se pode perder de vista a importância do equilíbrio das contas públicas para a estabilidade do País, o que é fundamental para recuperar a confiança e, a partir disso, o crescimento.
Um dos dilemas dos políticos é dizer ou não o que pensam, isto é, quando um discurso ressoa na consciência e o administrador, atual ou futuro, pensa só na conveniência de emiti-lo nas palavras mais convenientes para fazê-lo ser bem aceito.
Escolher bons nomes, para tocar assuntos que necessitam de operadores entendidos no setor público é fundamental. O viés político quem dá é o governante maior, cabendo aos executores aplicar o melhor mirando o bem social.
Para 2016 o governo projeta uma nova alta dos juros, reformas na Previdência e na legislação trabalhista, porém nada disso impediu que o dólar passasse um pouco dos R$ 4,00 nesta segunda-feira.
Na contramão do esforço por economia, foi aprovado aumento, escalonado, de 21,3% para servidores efetivos no Senado. Trocou-se o ministro para mudar o que mesmo?
 
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