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Opinião

- Publicada em 21 de Dezembro de 2015 às 15:43

A reforma que avançou

O ano chega ao fim em meio a uma hecatombe de notícias desagradáveis. Mas, diante do rol de crises, os avanços ocorridos na reforma política foram quase imperceptíveis, embora importantes para uma mudança profunda no atual modelo político eleitoral.Enquanto se deplora o devastador declínio da economia no País, o aumento da inflação e do desemprego, a discussão em torno do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e da cassação de Eduardo Cunha (PMDB), o Congresso aprovou boas novidades em sintonia com anseios da população no terreno da legislação eleitoral. Entre elas, o fim da viciada e desvirtuada contribuição de empresas às campanhas, fator de promiscuidade entre agentes públicos e privados, motivando comprometimentos e corrupções.
O ano chega ao fim em meio a uma hecatombe de notícias desagradáveis. Mas, diante do rol de crises, os avanços ocorridos na reforma política foram quase imperceptíveis, embora importantes para uma mudança profunda no atual modelo político eleitoral.Enquanto se deplora o devastador declínio da economia no País, o aumento da inflação e do desemprego, a discussão em torno do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e da cassação de Eduardo Cunha (PMDB), o Congresso aprovou boas novidades em sintonia com anseios da população no terreno da legislação eleitoral. Entre elas, o fim da viciada e desvirtuada contribuição de empresas às campanhas, fator de promiscuidade entre agentes públicos e privados, motivando comprometimentos e corrupções.
A Lava Jato se tornou apenas o corolário dos incontáveis crimes e suspeitas sobre os financiamentos de empresas privadas, sobretudo de banqueiros e empreiteiros. Agora, a prática ficará mais difícil e deverá contar com mais fiscalização e punições. O famigerado caixa-2 poderá ser mais controlado. Na mesma linha de correção, foi derrubado o veto presidencial na adoção do voto impresso, o comprovante contra supostas fraudes eleitorais, de que tanto desconfiava Leonel Brizola. Um avanço a comemorar. Outras melhorias foram aprovadas, como a redução do período de campanha, diminuindo custos com propaganda eleitoral e o protagonismo dos marqueteiros, que perderão mercado. Se é certo que não chegamos a uma reforma política ampla e ideal, é fato que ela começa a acontecer, inclusive sobre a conveniência ou não da mudança do sistema de governo, debate que se prenuncia para o próximo ano.
Pouco a pouco, haveremos de mudar a defeituosa cultura política do País, retirando as perversões de hoje, que contaminam o processo e boicotam o progresso ao estimularem desvios de condutas, esbanjamento de recursos e despreparos gerenciais nos cargos públicos. Chegaremos à sonhada prosperidade estágio que tem custado tanto a chegar.
Senador (PDT)
 
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