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Opinião

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 17:45

Encontrando a nossa identidade socioeconômica

Os fatos econômicos e políticos dos últimos dias estão conspirando contra todos nós, brasileiros. Primeiro, na quarta-feira, mais um rebaixamento do País por agência de classificação de risco, a Fitch a primeira foi a S&P, em setembro.
Os fatos econômicos e políticos dos últimos dias estão conspirando contra todos nós, brasileiros. Primeiro, na quarta-feira, mais um rebaixamento do País por agência de classificação de risco, a Fitch a primeira foi a S&P, em setembro.
No mesmo dia, o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) aumentou os juros. Não muito, mas conforme estava previsto para este mês de dezembro, o que deve atrair mais investidores para os EUA.
Aqui, o efeito deve ser o contrário. Embora a entrada de dólares, em 2015, até agora, tenha superávit em torno de US$ 11 bilhões, o Brasil está se sustentando pela desvalorização cambial e pelas exportações do agronegócio.
Enquanto isso, os problemas político-partidários continuam a assombrar o País, sem que algo se vislumbre para trazer mais tranquilidade. Claro, nada vai resolver os problemas do País do dia para a noite, as dificuldades são enormes. Mas é preciso resolver o imbróglio político para poder ter um planejamento sério e duradouro, o que leva tempo.
Os brasileiros têm que começar a agir, coletivamente e de maneira sistemática, de acordo com a virtude. A virtude nada mais é do que do que agir, viver e preservar a nossa existência como sociedade organizada, sendo dirigidos pela razão, visando ao proveito da coletividade.
A identidade socioeconômica que estamos vivendo é uma repetição provavelmente como farsa de outros momentos ocorridos desde o Império. Movimentos, destituições, golpes, renúncia, ditadura militar, mudanças de regime...
Afinal, por qual motivo não temos solidificado um jeito brasileiro de viver? O Brasil parece mesmo destinado a ter uma bipolaridade socioeconômica. Ora somos o país da moda, em outros dias surgimos à beira do abismo fiscal, da balança comercial e do crescimento deficitários.
Vamos, devemos e precisamos encontrar a nossa verdade. Uma inquebrantável busca da verdade é que poderá corrigir os erros de governos que praticam um irracionalismo unilateral.
As questões jurídico-institucionais em andamento na Câmara dos Deputados, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no âmbito de alguns partidos ainda não têm uma definição clara.
Provavelmente, após o fim do recesso parlamentar no Congresso Nacional é que uma questão vital para o País, como a definição sobre o andamento do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), terá solução. E isso, como o processo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, só em fevereiro de 2016.
O brasileiro sente-se inquieto e perplexo. Labuta, mas tem uma vaga consciência de uma certa inutilidade socialmente falando dos seus esforços. Enquanto cresce na sua vida individual, com avanços profissionais e pessoais, sente-se impotente no âmbito das grandes mudanças da sociedade.
Neste ano de 2015 considerado por muitos como perdido tal a degradação econômico-financeira que registrou, com queda do PIB e alta da inflação a perplexidade tomou conta da nação.
Porém, podemos e vamos avançar no próximo ano, se não quisermos ter dias tenebrosos, social, econômica e politicamente falando.
Platão perguntava quem eram os filósofos no seu tempo. E ele mesmo respondia: são aqueles que amam contemplar a verdade. E a verdade, que liberta, aparecerá neste final de ano ou em 2016.
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