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Opinião

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 17:39

Lei nº 2.177 e empreendedorismo

Quando se fala de inovação, é sempre importante ter-se em mente que ela não se materializa se não tivermos uma boa integração dos principais agentes responsáveis por promovê-la: a academia, os setores produtivos industrial e de serviços, o governo e o próprio mercado consumidor. No Brasil, não temos, ainda, a integração esperada, nem mesmo um programa nacional de estimulo à cooperação científica, técnica e de formação de recursos humanos entre estes agentes. As universidades brasileiras são, em geral, fechadas em si mesmas com pouca ou nenhuma interação com os demais agentes no sentido de promover o empreendedorismo. Isso também é válido para os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia (Ifet), que deveriam proporcionar uma educação técnica superior focada na integração com os setores produtivos.
Quando se fala de inovação, é sempre importante ter-se em mente que ela não se materializa se não tivermos uma boa integração dos principais agentes responsáveis por promovê-la: a academia, os setores produtivos industrial e de serviços, o governo e o próprio mercado consumidor. No Brasil, não temos, ainda, a integração esperada, nem mesmo um programa nacional de estimulo à cooperação científica, técnica e de formação de recursos humanos entre estes agentes. As universidades brasileiras são, em geral, fechadas em si mesmas com pouca ou nenhuma interação com os demais agentes no sentido de promover o empreendedorismo. Isso também é válido para os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia (Ifet), que deveriam proporcionar uma educação técnica superior focada na integração com os setores produtivos.
São bem poucas as universidades e Ifets que dispõem de mecanismos para estimular a inovação, como escritórios de transferência de tecnologia, polos ou parques tecnológicos, ou oferecem cursos básicos de empreendedorismo. A economia está hoje fundamentada no conhecimento e na inovação. É preciso que a academia e os demais agentes acompanhem tais mudanças. O Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (projeto de Lei nº 2.177 de 2011), aprovado no Senado, será um instrumento valioso para materializar a integração entre os agentes da inovação, mas isso, por si só, não garante sucesso, é necessário que cada um se antecipe e faça a sua parte. As instituições de ensino superior brasileiras devem quebrar o tabu e oferecer regularmente cursos de empreendedorismo e inovação. As agências de fomento como CNPq, Capes e as Fundações de Pesquisa Estaduais podem desempenhar um papel importante nesta integração. Na China, 82% das universidades e institutos tecnológicos já oferecem cursos regulares de empreendedorismo e inovação, tendo mais de 3 milhões de estudantes realizados apenas em 2015.
Professor universitário/UFPB
 
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