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Opinião

- Publicada em 04 de Dezembro de 2015 às 16:41

Impeachment pode destravar administração do País

Opiniões todos têm, elas não são metais que se fundem, a unanimidade não é sábia, e a democracia passa por altos e baixos. Isso é o que os brasileiros estão falando, no rastro da aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Opiniões todos têm, elas não são metais que se fundem, a unanimidade não é sábia, e a democracia passa por altos e baixos. Isso é o que os brasileiros estão falando, no rastro da aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
A tramitação foi encaminhada pelo mais do que contestado presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele mesmo prestes a ser julgado pelo Conselho de Ética da Câmara, no qual, tudo indica, será condenado.
Então, além dos problemas tradicionais e da paralisia econômica do Brasil, temos que conviver agora com o noticiário sistemático do impedimento da presidente Dilma. Mas o País não pode, não deve e não vai parar. O processo de impeachment pode paralisar ou destravar o País.
No entanto, não podemos deixar que o pessimismo coletivo impeça o conhecimento que temos sobre a nossa capacidade para nos guiarmos e nos livrar ou, pelo menos, diminuir a incidência de tantos problemas socioeconômicos que nos afligem.
Por isso, o Congresso Nacional deve aprovar logo o que falta na pauta que reiniciará o período de crescimento socioeconômico em 2016. Pelo menos, no final do ano que vem. Pois hoje, depois da queda do desemprego, até 2013, baseada em uma política sem medir gastos, voltamos ao desemprego com a crise. Piorando o quadro, a corrupção está entranhada e dela não escapam certas pessoas, públicas e privadas, infelizmente.
A psicologia, a filosofia, a sociologia e a ética não podem ser dissociadas da economia. Aí entra a questão que nos leva a meditar como encontrar um ponto de equilíbrio para a sociedade na qual "vencer na vida" não pode descurar da ética em todos os setores. Todos nós temos o anseio de obter a felicidade. Esse anseio faz parte do equipamento psíquico natural das pessoas.
Para curar as mazelas nacionais, temos que remover os obstáculos que nos impedem de agir, ou a tendência, muito humana, de "deixar para lá" atitudes corretas que devemos praticar em nosso cotidiano.
A presidente Dilma tem se defendido. Seu semblante não demonstra medo, irritação ou a admissão de culpa, ainda que tenha errado aqui e ali, como governante, na política socioeconômica e nos gastos visando a sua reeleição. Ela tem o apoio dos governadores do Nordeste.
Líderes partidários buscarão uma trégua até o recesso parlamentar, a fim de tocar a pauta que interessa ao Brasil, para que 2016 não seja tão tenebroso como indicam alguns analistas.
Livros de autoajuda não impelem toda sociedade no rumo do que é fundamental ser praticado: persistência, disciplina, trabalho e atitudes corretas. Se, conforme disse Platão, o conhecimento é o alimento da alma, o Brasil tem que passar por um choque de organização, planejamento e cumprimento de suas tarefas socioeconômicas.
O impeachment pode detonar isso ou paralisar o País, carente de novas metas de inclusão social, de empregos e de investimentos na infraestrutura. A busca da verdade acima de tudo. Em 2016, teremos eleições municipais, e é muito importante que os partidos tenham em mente propostas claras e que serão cumpridas.
Não se pode mais ficar apenas no discurso, com obviedades contra as quais ninguém falará. Enfim, a cura socioeconômica do Brasil só virá com trabalho e planejamento.
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