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Opinião

- Publicada em 04 de Dezembro de 2015 às 16:06

Universidades, outro ranking vergonhoso

Dizia James Bryant Conant, reitor da Universidade de Harvard (entre 1933 e 1953), que "aquele que entra numa universidade caminha em solo sagrado". No Brasil, os mais eficientes, ou seja, aqueles que conseguem entrar em uma universidade pública, pisam em terra profana, onde imperam decepções, devido à falta de valorização da educação, dado cultural herdado dos colonizadores portugueses, que se refletiu na criação tardia das universidades públicas brasileiras, hodiernamente templos do corporativismo, para deleite de burocratas, professores e servidores inescrupulosos, realidade essa refletida nos principais rankings de universidades do mundo.
Dizia James Bryant Conant, reitor da Universidade de Harvard (entre 1933 e 1953), que "aquele que entra numa universidade caminha em solo sagrado". No Brasil, os mais eficientes, ou seja, aqueles que conseguem entrar em uma universidade pública, pisam em terra profana, onde imperam decepções, devido à falta de valorização da educação, dado cultural herdado dos colonizadores portugueses, que se refletiu na criação tardia das universidades públicas brasileiras, hodiernamente templos do corporativismo, para deleite de burocratas, professores e servidores inescrupulosos, realidade essa refletida nos principais rankings de universidades do mundo.
Segundo a mais recente avaliação feita pelo Center for World University Rankings (CWUR), que, colime-se, não destoa de outros congêneres, o ranking das melhores universidades do mundo apresenta entre as 10 primeiras Harvard, Stanford e Massachusetts Institute of Technology (MIT), seguidas de Cambridge, Oxford, Columbia, Berkeley, Chicago, Princeton e Cornell. Como visto, são oito norte-americanas e duas do Reino Unido. Austrália, Suíça, Noruega, Holanda, Suécia, Japão, Dinamarca são, entre outros países, os que têm representantes entre as 100 primeiras do mundo.
A Universidade de São Paulo (USP), a brasileira melhor colocada, aparece na 132ª posição. Entre as mil melhores do mundo constam, além da USP, mais 17 brasileiras, todas públicas (federais e estaduais), sendo pertinente aduzir que nenhuma das universidades não públicas brasileiras jamais constou de qualquer ranking. Aliás, é pertinente lembrar que algumas dessas universidades serão beneficiadas com a autorização de 36 novos cursos de Medicina liberados pelo Ministério da Educação (MEC), os quais foram orientados por interesses meramente mercantilistas, que se refletirão na formação deficiente de futuros médicos (?), vez que estes não terão a devida infraestrutura (bibliotecas atualizadas, hospitais de ensino etc.). Tudo ao contrário dos EUA, onde existem muitos menos faculdades de medicina que no Brasil.
Advogado
 
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