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Opinião

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 15:44

Uber não é "rebu"

Ainda que alguém ache que Uber pode ser lido ao contrário, significando “rebu”, ou seja, confusão, bagunça e desordem, nada vai justificar as atitudes violentas dos últimos dias. As agressões não foram somente as físicas contra os motoristas, mas contra todos, inclusive aos parlamentares que não se deixaram levar pelo discurso populista, votando, inicialmente, contra e pelo adiamento da possibilidade do Uber trabalhar.
Ainda que alguém ache que Uber pode ser lido ao contrário, significando “rebu”, ou seja, confusão, bagunça e desordem, nada vai justificar as atitudes violentas dos últimos dias. As agressões não foram somente as físicas contra os motoristas, mas contra todos, inclusive aos parlamentares que não se deixaram levar pelo discurso populista, votando, inicialmente, contra e pelo adiamento da possibilidade do Uber trabalhar.
A prorrogação da decisão sobre o Uber na Capital foi por meio de emendas, sendo uma de minha autoria, que estabelece o prazo de proibição de, no máximo, até 31 de julho de 2017. Nada impede e nós esperamos que o prefeito resolva antes. Quem afirmou e afirma que o Uber ficou para sempre proibido de trabalhar aqui está faltando com a verdade.
Ter responsabilidade sobre atos é não ir atrás de torcidas ou demagogias. A iniciativa da emenda reforça que se faz necessário um período de discussão, maturação e de observação, possibilitando cautela na tomada de decisão de implementar e regulamentar o serviço em Porto Alegre. O inaceitável, nesse momento, é haver figuras que ficam tirando vantagens da situação, divulgando meias verdades sobre a votação.
Não podemos ignorar as mudanças que ocorrem cotidianamente na sociedade com os avanços tecnológicos. Nesse sentido, não devemos proibir definitivamente, conforme previa o Projeto de Lei, esse tipo de serviço oriundo das inovações tecnológicas, como é o Uber ou como outros que venham a surgir.
Não se pode desconsiderar o fato de que a qualidade do serviço de táxi precisa sim ser melhorada. Obviamente, não se pode generalizar, mas os permissionários deveriam aproveitar para avaliar e pensar no aprimoramento de suas atividades.
A EPTC, como responsável pelas melhorias desses serviços, desde a qualificação profissional e dos automóveis utilizados, precisa cumprir o seu papel na fiscalização eficiente, especialmente, nessas e nas demais situações.
Vereador (Pros) de Porto Alegre
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