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Internacional

- Publicada em 27 de Dezembro de 2015 às 17:55

Legislativo aprova fim da política do filho único

Especialistas não esperam um baby boom

Especialistas não esperam um baby boom


AFP/JC
O Congresso Nacional Popular da China aprovou ontem o fim da política do "filho único", ao permitir que todos os casais do país tenham dois filhos, uma decisão que entrará em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2016, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua. A aprovação encerra mais de três décadas de uma estrita e controvertida política demográfica no país mais povoado do mundo. Líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) já tinham aprovado a nova política anteriormente.
O Congresso Nacional Popular da China aprovou ontem o fim da política do "filho único", ao permitir que todos os casais do país tenham dois filhos, uma decisão que entrará em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2016, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua. A aprovação encerra mais de três décadas de uma estrita e controvertida política demográfica no país mais povoado do mundo. Líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) já tinham aprovado a nova política anteriormente.
Os demógrafos têm advertido os líderes da China durante a última década que os baixos índices de natalidade no país podem causar uma futura escassez de trabalho que colocaria em risco o crescimento econômico. A China tem a maior população do mundo, com 1,37 bilhão de habitantes, mas a parcela em idade ativa entre 15 e 64 anos está encolhendo. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que o número de pessoas chinesas com idade superior a 65 vai saltar 85%, para 243 milhões em 2030, acima dos 131 milhões deste ano.
Muitos especialistas em saúde dizem que, embora a nova política permita que até 100 milhões de casais tenham mais filhos, eles não esperam um baby boom. Muitos casais chineses dizem que o custo de ter filhos é alto e alguns vão optar por ter apenas um. Um relaxamento anterior da política do filho único da China não conduziu a um aumento significativo do número de bebês. As autoridades de saúde já disseram que estão se movendo para simplificar os procedimentos de pedidos de nascimentos para casais, que atualmente têm que passar por um procedimento complexo, que muitas vezes pode levar meses.
 
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