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Internacional

- Publicada em 20 de Dezembro de 2015 às 17:33

Líder do Hezbollah é morto em ataque aéreo

Morte de Samir Kantar (e) foi comemorada pelo governo de Israel

Morte de Samir Kantar (e) foi comemorada pelo governo de Israel


MUSSA AL-HUSSEINI/AFP/JC
Um dos líderes do grupo xiita Hezbollah, Samir Kantar foi morto por um ataque aéreo de Israel em Damasco, na Síria, na noite de sábado, de acordo com a organização e o governo sírio. O governo de Israel celebrou a morte de Kantar e disse que ele atuava na preparação de atentados a partir da Síria, mas evitou falar sobre um possível envolvimento no ataque.
Um dos líderes do grupo xiita Hezbollah, Samir Kantar foi morto por um ataque aéreo de Israel em Damasco, na Síria, na noite de sábado, de acordo com a organização e o governo sírio. O governo de Israel celebrou a morte de Kantar e disse que ele atuava na preparação de atentados a partir da Síria, mas evitou falar sobre um possível envolvimento no ataque.
"Não estou confirmando nem negando nada nesta questão", disse Yoav Gallant, ministro israelense de Habitação e Construção. "Mas é bom que pessoas como Kantar não sejam mais parte do nosso mundo."
O Hezbollah, grupo libanês xiita considerado terrorista pelos Estados Unidos, disse que Kantar foi "martirizado" em um ataque ao bairro residencial de Jaramana, em Damasco, mas não deu mais detalhes.
Nascido em 1962, Kantar foi condenado à prisão perpétua em 1979 em Israel sob acusação de matar cidadãos judeus durante um atentado. Ele ficou preso por 29 anos, sendo liberado em 2008 como parte de uma troca de prisioneiros.
Em setembro, os EUA incluíram Kantar em sua lista de terroristas e o classificou como "um dos porta-vozes mais visíveis e populares" do Hezbollah. O grupo possui também um partido político, que atua no Líbano.
O grupo libanês dá apoio militar e logístico ao governo sírio de Bashar al-Assad para reprimir os opositores desde o início da guerra civil síria, em 2011. Kantar ajudou a reforçar a presença do Hezbollah na região das Colinas de Golã, região de fronteira entre Síria e Israel.
"Ele criou uma ampla rede de terror em Golã, e é bom que sua alma tenha voltado ao criador", disse Ayelet Shaked, ministro da Justiça de Israel.
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