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Internacional

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 15:25

EUA e Cuba retomam voos comerciais

Países celebraram, nesta quinta-feira, o aniversário de um ano da reaproximação diplomática

Países celebraram, nesta quinta-feira, o aniversário de um ano da reaproximação diplomática


YAMIL LAGE/AFP/JC
Estados Unidos e Cuba concordaram em retomar voos comerciais entre os dois países, confirmou oficialmente o Departamento de Estado norte-americano nesta quinta-feira. O acordo, no entanto, não derruba a proibição a cidadãos dos EUA de viajarem a turismo à ilha.
Estados Unidos e Cuba concordaram em retomar voos comerciais entre os dois países, confirmou oficialmente o Departamento de Estado norte-americano nesta quinta-feira. O acordo, no entanto, não derruba a proibição a cidadãos dos EUA de viajarem a turismo à ilha.
Segundo a nota do Departamento de Estado, a nova determinação "vai continuar a permitir voos charter e estabelecer serviço aéreo de linha, o que vai facilitar o aumento das viagens autorizadas, ampliar as escolhas do viajante e promover relações pessoais entre os dois países".
O anúncio acontece no aniversário de um ano da reaproximação entre as nações, celebrado em 17 de dezembro. Os serviços aéreos de linha se encontravam suspensos desde a Guerra Fria. Há um ano, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro, surpreenderam o mundo ao anunciar que os ex-adversários iriam normalizar relações. Em julho, aceitaram restaurar laços diplomáticos após uma ruptura de 54 anos.
Obama já havia reduzido as restrições a viagens de cidadãos a Cuba em 2015, fazendo com que as visitas à ilha aumentassem 71% em relação ao ano anterior. No total, desembarcaram 138.120 norte-americanos até o fim de novembro.
Em entrevista ao Yahoo News sobre a data, Obama disse que espera visitar Cuba em 2016, mas somente se houver progresso suficiente nas relações bilaterais, se puder se encontrar com dissidentes políticos e se for capaz de "empurrar o governo cubano em uma nova direção". A melhora da situação dos direitos humanos é descrita como uma "prioridade" pelo governo norte-americano, que também espera ver maiores liberdades econômicas em Cuba, incluindo facilidades para os cidadãos do país abrir negócios e ter mais acesso à informação na internet.
Havana reagiu à declaração. "O dia em que o presidente dos Estados Unidos decidir visitar Cuba, ele será bem-vindo", disse Josefina Vidal, diretora de questões norte-americanas no Ministério das Relações Exteriores cubano. "Gostaria de lembrar que Cuba sempre disse que não irá negociar questões inerentes ao seu sistema interno, em troca de melhorias ou normalização das relações com os Estados Unidos", ressaltou Josefina.
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