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Internacional

- Publicada em 10 de Dezembro de 2015 às 15:25

Alerta vermelho é retirado

As autoridades da China retiraram o "alerta vermelho" de poluição na região de Pequim nesta quinta-feira. Agora, especula-se sobre qual vai ser o impacto econômico se medidas do tipo se converterem em algo habitual em grandes cidades do país.
As autoridades da China retiraram o "alerta vermelho" de poluição na região de Pequim nesta quinta-feira. Agora, especula-se sobre qual vai ser o impacto econômico se medidas do tipo se converterem em algo habitual em grandes cidades do país.
O vice-presidente da companhia Shahe Jindong Glass, Liu Zhiqi, disse que sua empresa tentava reduzir emissões, ao cortar em 50% sua produção nesta semana, ainda que isso signifique adiar algumas entregas. "Nós percebemos a seriedade da poluição e precisamos cooperar", afirmou ele, na fábrica localizada pouco mais de 400 quilômetros ao Sul de Pequim.
Por ora, economistas dizem que alguns poucos dias de fábricas paradas ou funcionando parcialmente mal devem ser registrados no crescimento. O alerta vermelho para a poluição do ar em Pequim, porém, ilustra o dilema de líderes sobre a possibilidade de sacrificar a atividade econômica, em um momento de crescimento já em desaceleração.
Por um lado, os líderes tentam reduzir a dependência de indústrias mais poluidoras. Economistas dizem que o quadro pode acelerar mudanças para indústrias mais limpas e de maior valor agregado, impulsionando o crescimento. Qualquer perda na atividade econômica, porém, é um desafio, no momento em que as autoridades lutam para atingir a meta de crescer "cerca de 7%" neste ano.
O fechamento de escolas e a determinação de que milhares de carros deveriam deixar as ruas são apenas alguns dos inconvenientes. Diretora do Centro Lieberthal-Rogel para Estudos Chineses da Universidade de Michigan, Mary Gallagher diz que os moradores de grandes cidades, como Pequim, devem mostrar logo insatisfação com esses alertas vermelhos, caso se tornem habituais.
Apenas em Pequim, cerca de 2.100 fábricas fecharam ou limitaram operações na região da capital, durante o alerta que durou dois dias e meio, segundo uma comissão municipal. Na maioria dos casos, os trabalhadores regulares continuaram a receber durante as paralisações. Mas os temporários não recebem se não trabalham, o que pode gerar mais descontentamento e distúrbios se paralisações do tipo se tornarem comuns.
Economistas dizem que alertas frequentes no futuro poderiam gerar um impacto em muitos setores, como o turismo. No longo prazo, preveem que isso pode promover o senso de urgência de interromper a dependência da indústria para o crescimento.
Nesta quinta-feira, o Banco de Desenvolvimento da Ásia aprovou um empréstimo de US$ 300 milhões para Pequim limpar seu ar, ajudando a província de Hebei área que mais precisa de uma limpeza a desenvolver programas para reduzir a poluição e guiar investimentos em energias verdes.
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