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Geral

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 17:19

Lama de barragem 'matou' solo para a agropecuária

O solo das regiões atingidas pela lama do rompimento da barragem da Mineradora Samarco, em Mariana (MG), não apresenta condições para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Essa é a conclusão de um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), feito a pedido do governo mineiro.
O solo das regiões atingidas pela lama do rompimento da barragem da Mineradora Samarco, em Mariana (MG), não apresenta condições para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Essa é a conclusão de um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), feito a pedido do governo mineiro.
O levantamento, que começou no dia 18 de novembro, incluiu coletas em dez pontos de áreas atingidas pela lama em Minas Gerais. De acordo com o relatório, apesar de não ter sido detectada a presença de metais pesados em níveis tóxicos nas amostras, o solo apresenta deficiência de fertilidade e problemas de ordem física causados pelo surgimento de uma camada de sedimentos na parte superior da terra. Conforme as análises, o material sedimentando não apresenta condições para germinação de sementes ou desenvolvimento de raízes das plantas.
O estudo da Embrapa indica redução dos níveis de potássio, magnésio e cálcio no solo. O pH, que mede a acidez, também foi alterado. A tendência é que o solo fique bastante compactado por causa dos altos teores de fragmentos de rochas e areia fina, com pouca argila. A recomendação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) é uma intensa atividade de reflorestamento na área atingida, que deve trazer resultados em alguns anos.
Em parceria com as prefeituras, a Emater-MG está aplicando questionários para quantificar as perdas sofridas, de responsabilidade da Samarco e de suas controladoras, a Vale e a BHP Billiton.
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