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Saúde

- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 18:27

Para ministro, Brasil tem perdido a batalha contra o Aedes aegypti

O Ministério da Saúde desmentiu ontem mais um boato sobre a epidemia de microcefalia relacionada à contaminação do zika vírus. Circula nas redes sociais o rumor de que o aumento de casos da má-formação no Brasil teria sido causado por um lote vencido de vacina contra rubéola usado apenas no Nordeste. O ministro Marcelo Castro negou qualquer relação entre a vacina e a microcefalia. "O pior é que isso pode levar as pessoas a não se vacinarem, algo completamente contrário ao que se tem que fazer", comentou.
O Ministério da Saúde desmentiu ontem mais um boato sobre a epidemia de microcefalia relacionada à contaminação do zika vírus. Circula nas redes sociais o rumor de que o aumento de casos da má-formação no Brasil teria sido causado por um lote vencido de vacina contra rubéola usado apenas no Nordeste. O ministro Marcelo Castro negou qualquer relação entre a vacina e a microcefalia. "O pior é que isso pode levar as pessoas a não se vacinarem, algo completamente contrário ao que se tem que fazer", comentou.
Castro afirmou que é momento de destruir as larvas e os criadouros do Aedes aegypti para "evitar que o mosquito nasça", uma vez que a proliferação do inseto tende a aumentar em fevereiro. Ele também lembrou que a participação popular é importante para evitar a reprodução. "Não quero culpar ninguém. Não é nosso objetivo. Mas temos 30 anos com a presença do Aedes aegypti no Brasil. Se o mosquito está vencendo essa batalha, é porque não fizemos as ações necessárias para destruí-lo". Para Castro, todos os cidadãos poderiam ter se empenhado mais no combate ao Aedes, que, por enquanto, "tem ganhado a batalha".
Outra medida anunciada pela pasta foi a de rever a portaria que define o número máximo de agentes de endemias que podem ser contratados pelos municípios. A decisão foi tomada depois de reclamações de prefeituras a respeito da Portaria nº 1.025, de julho deste ano, que diminuiu o número de agentes que poderiam ser contratados para o combate ao mosquito.
A portaria foi apontada pelos prefeitos como responsável pelo corte de 40% dos agentes de endemias em Pernambuco. O ministro admitiu que a norma trouxe "transtornos", mas disse que a medida estava sendo "mal interpretada". "Estamos repassando aos municípios mais recursos do que passávamos antes. E os prefeitos não estão compreendendo que eles podem utilizar esses recursos para pagar agentes". O governo estuda distribuir repelentes a gestantes e 100 toneladas de larvicida para o combate ao mosquito.
Em agosto, o Ministério da Saúde passou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo zika, que começou a circular no Brasil neste ano. O número de casos suspeitos de microcefalia já chega a 2.401.

Morador de São Paulo contraiu zika por transfusão de sangue

Um homem de 52 anos, morador de Sumaré, na região de Campinas, em São Paulo, foi infectado pelo zika vírus por meio de transfusão de sangue, de acordo com o Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A identificação do vírus não faz parte dos exames laboratoriais obrigatórios na triagem de doadores de sangue.
Ainda assim, o Hemocentro pede que a população fique tranquila. "A instituição segue todos os padrões internacionais de qualidade na coleta, processamento, armazenamento e distribuição de sangue e hemoderivados", informou, em nota.