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- Publicada em 04 de Dezembro de 2015 às 13:32

Centro de especialidades é aberto no Hospital Restinga

Especialistas serão das áreas de Infectologia e Medicina Interna

Especialistas serão das áreas de Infectologia e Medicina Interna


JONATHAN HECKLER/JC
Suzy Scarton
Desde sexta-feira, os moradores do Extremo-Sul da Capital gaúcha têm menos dificuldade para conseguir atendimento especializado. O Hospital Restinga e Extremo-Sul (Hres), fruto de uma parceria público-privada com o Hospital Moinhos de Vento, responsável pela administração da instituição, passou a contar com o Centro de Especialidades. Por enquanto, somente serão contemplados pacientes que procurarem especialistas em Infectologia e em Medicina Interna, mas a intenção é de que o centro conte com médicos de diversas áreas até o começo do ano que vem. A estimativa é de que 100 mil pessoas sejam beneficiadas.
Desde sexta-feira, os moradores do Extremo-Sul da Capital gaúcha têm menos dificuldade para conseguir atendimento especializado. O Hospital Restinga e Extremo-Sul (Hres), fruto de uma parceria público-privada com o Hospital Moinhos de Vento, responsável pela administração da instituição, passou a contar com o Centro de Especialidades. Por enquanto, somente serão contemplados pacientes que procurarem especialistas em Infectologia e em Medicina Interna, mas a intenção é de que o centro conte com médicos de diversas áreas até o começo do ano que vem. A estimativa é de que 100 mil pessoas sejam beneficiadas.
O centro deverá contar com ginecologistas, cardiologistas, proctologistas, urologistas, nefrologistas, dermatologistas, psiquiatras, neurologistas, traumatologistas e oftalmologistas, entre outros, além de cirurgiões-vasculares e ambulatoriais. Nem todos os consultórios estão prontos. Quando o centro estiver funcionando a pleno, a equipe poderá realizar 12 mil consultas por mês. Por enquanto, já há capacidade para mil. No total, serão 19 consultórios médicos para atendimento ambulatorial de especialidades, multiprofissionais e odontológicas. No dia da inauguração, apenas um paciente estava internado nas acomodações do centro.
O hospital, inaugurado em julho do ano passado, também conta com um centro de diagnóstico e imagem, para que os exames solicitados pelos especialistas possam ser realizados no próprio local, agilizando o atendimento. De acordo com o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, o estabelecimento servirá como um laboratório de testagens, além de oferecer oportunidade de aprendizagem e um campo de experimentação para o Sistema Único de Saúde (SUS). "É um projeto bem abrangente, que ultrapassa os limites territoriais de Porto Alegre e atinge o Estado como um todo", comentou. Para Beltrame, a construção do hospital faz parte da quitação de débito com a população do Extremo-Sul da Capital, por vezes negligenciada pelo poder público.
O secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, garantiu que todos os esforços serão tomados para o pleno funcionamento do hospital. "Dos 27 hospitais que temos em Porto Alegre, este é o único regional, destinado a uma população específica", reitera. Para ele, os profissionais da Medicina Interna ajudarão a reduzir o tempo de internação dos pacientes. "Aqui na região, temos a maior prevalência de pessoas que vivem com HIV no município. Com a agilidade de colocar o paciente em frente ao infectologista, vamos melhorar a resolutividade dos atendimentos", esclareceu. Os profissionais da Medicina Interna também servirão de apoio à atenção básica e poderão focar no tratamento de doentes crônicos de difícil manejo.
Para obras e compra de equipamentos da instituição, foram necessários cerca de R$ 120 milhões, oriundos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi). Para a manutenção, o Ministério da Saúde e o governo do Estado dividem os repasses - cada um cede R$ 2,3 milhões por mês. O Hospital Moinhos de Vento afirma que, em 2015, o Ministério da Saúde repassou R$ 27,6 milhões ao hospital. O próprio Moinhos repassou R$ 14,4 milhões, e a Secretaria Estadual da Saúde (SES),
R$ 13,2 milhões.
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