Daniel Mattos, s�cio da Smile Flame, durante o CEO F�rum Daniel Mattos, s�cio da Smile Flame, durante o CEO F�rum Foto: GIULIANO CECATTO/DIVULGA��O/JC

Divers�o para impactar a sociedade

Atualizado em 07/01/2016 08:38

A Smile Flame é composta, como os próprios criadores dizem, por malucos do bem. Considerada exemplo de empreendedorismo social no Rio Grande do Sul, já promoveu eventos como Skate no Asilo, voltado a idosos; Bota no Mundo, para crianças com deficiências darem seus primeiros chutes; Corrida Maluca, para que pequenos cadeirantes pudessem customizar as estruturas e competir com velocidade; e o Haircut Day, quando centenas de perucas são levadas para crianças internadas que perderam o cabelo em virtude de tratamento contra o câncer.
Daniel Mattos, formado em Publicidade e Propaganda, fez um pitch no CEO Fórum, da Amcham, em dezembro, para falar sobre o projeto. Ele já foi TEDx speaker e chegou a ser eleito um dos mais inovadores de 2014 pela revista ProXXIma. Após o fórum, ele conversou com o GeraçãoE.
GeraçãoE - O que é a Smile Flame?
Daniel Mattos - A Smile Flame é uma iniciativa que cria conteúdo e projetos com impacto positivo na sociedade através da felicidade. A gente faz alguns projetos malucos e do bem, mais descontraídos, que conseguem brincar um pouco neste plano social. Posso exemplificar o que a gente faz citando alguns projetos nossos. A gente fez um campeonato de skate num asilo, uma corrida maluca para crianças cadeirantes e um campeonato de futebol para crianças deficientes que não têm o movimento das pernas. Através de uma botinha, conseguiram chutar uma bola e fazer o primeiro gol da vida delas. Isso nos deixa muito felizes, muito alegres.
GE - Como foi a ação no CEO Fórum?
Mattos - No CEO Fórum, a gente pôde participar de uma forma incrível, não só expondo nossos projetos, mas estimulando e provocando todo mundo a fazer um pouquinho do bem. Fizemos um "varal do bem". Uma hora do bem todo mundo tem. Pode ser levar uma flor para deixar uma vovó de um asilo mais feliz, pode ser comprar um prato de comida para um morador de rua. Enfim, tem várias ideias, vários pequenos projetos, ações, atitudes, para conseguir transformar o mundo num lugar mais parecido com o que a gente imagina que seja o ideal.
GE - A Smile Flame é formada por quem?
Mattos - A Smile Flame tem cinco pessoas. Eu e meu irmão Diego somos os sócios. Temos mais três colaboradores para colocar essas ideias para frente, a Victória Kern, o Gabriel Bastos e a Katherine Both.
GE - Por que a iniciativa é um case de empreendedorismo social?
Mattos - A Smile Flame começou em 2013, mas não como business, e sim como um projeto paralelo em que eu e o meu irmão queríamos fazer o bem de uma forma divertida, descontraída e alegre. Ali no meio de 2013, a partir de uma proposta de uma empresa, começou a realmente fazer social business, que é o que eu considero que a gente faça. A gente participa deste setor que as pessoas costumam chamar de "dois e meio", que não é nem empresa, nem ONG, mas que fica no meio dos dois. A gente se considera empreendedores sociais pelo motivo de que tudo o que a gente faz tem de ter impacto social, tem de ter uma reverberação positiva na sociedade. E a gente não tem problema em ter lucro.
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