Roberta Fofonka

A grande custa R$ 49,90. A pequena, R$ 39,90

Casal cria empresa de passar roupa que cobra pelo que couber na caixa

Roberta Fofonka

A grande custa R$ 49,90. A pequena, R$ 39,90

Fabíola Braga Torres, 38, e Alex Cardoso, 42, abriram, no mês passado, as portas da Maria Passadeira, em Porto Alegre. O que ela faz? Passa as suas roupas. E o que mais? Apenas isso. O que, para muitos, já é uma grande coisa (!).
Fabíola Braga Torres, 38, e Alex Cardoso, 42, abriram, no mês passado, as portas da Maria Passadeira, em Porto Alegre. O que ela faz? Passa as suas roupas. E o que mais? Apenas isso. O que, para muitos, já é uma grande coisa (!).
Funciona assim: o cliente leva as roupas até a loja, no bairro Tristeza, na Zona Sul, ou solicita o serviço de busca à domicílio.
O volume é calculado de acordo com caixas de dois tamanhos. A grande custa R$ 49,90. A pequena, R$ 39,90. Com estes valores, pode-se colocar nas embalagens o que couber. "A pessoa tem a liberdade para isso", diz Fabíola. Em uma caixa grande, cabe o equivalente a 15 roupas tamanho adulto, 40 peças de bebê ou cerca de 28 infantis. Há valores por peça de roupa também. Uma camisa social custa R$ 6,50. Uma camiseta, R$ 4,50.
"As lavanderias não querem fazer só o serviço de passar. Isso atrapalha a operação delas. Se você levar uma blusa ou calça sujas para fazer todo o serviço ou levar a mesma peça limpa só para passar, a diferença de preço costuma ser de R$ 1,00", analisa Alex. A justificativa para isso, aponta, é a de que a roupa está muito mais amassada e difícil de passar do que se fizesse todo o ciclo de lavagem no estabelecimento.
Fabíola teve o insight para a Maria Passadeira quando percebeu que precisava contratar uma diarista, além do dia da faxina, só para passar as roupas. Ela se deu conta, na época, do quanto foi difícil achar quem fizesse isso.
Com a empresa aberta, a recepção está sendo positiva. "Muita gente veio até nós para colocar em dia o seu volume de roupas acumuladas", conta Fabíola. Um cliente, em três levas, tinha mais de 70 camisas. Outra, de uma vez só, 35 lençóis. "Este cliente das camisas não tinha tempo para passar e acabava comprando uma nova quando acumulava demais", expõe Alex.
O casal levou mais de um ano entre amadurecer a ideia e estruturar a empresa. "Neste tempo, usamos diversas vezes os serviços de lavanderias, nossos concorrentes diretos, para ver os pontos fortes e fracos", conta Alex. Fizeram tudo como manda o figurino: desde a elaboração do plano de negócios, reserva financeira, conhecer o mercado, e até a mudança para uma residência que pudesse servir também para loja.
Para o futuro, a perspectiva é que a Maria Passadeira vire uma franquia a nível nacional. No site www.mariapassadeira.com.br estão os bairros atendidos.
>> Essa matéria faz parte da reportagem de capa desta semana do GeraçãoE!
Roberta Fofonka

Roberta Fofonka 

Roberta Fofonka

Roberta Fofonka 

Deixe um comentário


Leia também