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Economia

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 17:20

Soja deverá ter negociação lenta no início de 2016

A comercialização de soja no mercado brasileiro deve ser lenta nas primeiras semanas do ano novo. O elevado percentual da safra 2015/2016 vendido antecipadamente e a preocupação quanto ao desenvolvimento das lavouras em algumas áreas por causa da irregularidade das chuvas farão produtores ofertar o restante pouco a pouco. As oportunidades de negócios virão dos movimentos do dólar e do peso nas vendas dos EUA e da Argentina sobre futuros na Bolsa de Chicago.
A comercialização de soja no mercado brasileiro deve ser lenta nas primeiras semanas do ano novo. O elevado percentual da safra 2015/2016 vendido antecipadamente e a preocupação quanto ao desenvolvimento das lavouras em algumas áreas por causa da irregularidade das chuvas farão produtores ofertar o restante pouco a pouco. As oportunidades de negócios virão dos movimentos do dólar e do peso nas vendas dos EUA e da Argentina sobre futuros na Bolsa de Chicago.
Entre os dois maiores produtores do Brasil, Mato Grosso tem 55,3% da safra 2015/2016 já negociada, e Paraná, 33%, antes de a colheita começar. A consultoria AgRural estimava, antes do Natal, que 44% da produção brasileira estava vendida, superando os 26% de 2014 e os 40% da média de cinco anos.
Apesar das vendas mais espaçadas, representantes de tradings apostam em aumento das exportações em 2016. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) prevê 57 milhões de toneladas, ante as 52 milhões de toneladas estimadas para 2015, enquanto a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta aumento de 54 milhões para 55 milhões de toneladas. Os poucos produtores que plantaram no início da temporada em condições favoráveis de umidade poderão se beneficiar de pico de preços em janeiro, uma vez que o mercado interno tende a virar o ano com pouca soja nos armazéns.
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