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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2015 às 19:01

Vendas no varejo caem 6,4% no Natal, pior desempenho desde 2003, revela Serasa

Menor confiança em relação à economia justifica resultado ruim

Menor confiança em relação à economia justifica resultado ruim


FREDY VIEIRA/JC
As vendas do varejo brasileiro na semana do Natal caíram 6,4% em comparação com período equivalente do ano passado, segundo a Serasa Experian. O desempenho foi o pior para a época desde a criação do indicador, em 2003. O índice considera o volume de consultas realizadas pelos estabelecimentos comerciais à base de dados Serasa entre os dias 18 e 24 de dezembro.
As vendas do varejo brasileiro na semana do Natal caíram 6,4% em comparação com período equivalente do ano passado, segundo a Serasa Experian. O desempenho foi o pior para a época desde a criação do indicador, em 2003. O índice considera o volume de consultas realizadas pelos estabelecimentos comerciais à base de dados Serasa entre os dias 18 e 24 de dezembro.
Considerando apenas as vendas do fim de semana dos dias 18 a 20 de dezembro, houve queda de 1,7% na comparação com o final de semana equivalente do ano anterior. A Serasa considerou em nota que a inflação e o desemprego em alta, além de quedas da renda real e dos níveis de confiança dos consumidores, desestimularam o movimento dos consumidores nas lojas durante a data.
Já na cidade de São Paulo, as vendas realizadas na semana do Natal caíram 6,1% ante a mesma semana do ano passado. No fim de semana do período, as vendas do varejo paulistano tiveram queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e da Boa Vista SCPC é de que a receita com as vendas de Natal em 2015 tenha caído 14,7% (R$ 8,69 bilhões) em relação ao mesmo período do ano passado. Para a assessoria econômica da entidade, o resultado confirma o cenário econômico de crise já antecipado por estimativas anteriores. "A inflação elevada, os juros altos e a piora no mercado de trabalho derrubaram a confiança do consumidor para o menor nível em 12 anos. A menor confiança vem se traduzindo em um comportamento mais cauteloso por parte do consumidor, que compra menos e evita novas dívidas", diz a nota técnica da Fecomercio-SP, que estima que 2016 deve continuar sendo um ano difícil para o varejo brasileiro.
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