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Petróleo

- Publicada em 23 de Dezembro de 2015 às 17:26

Crise e preço baixo reduzem produção do Brasil até 2020

Escândalo envolvendo a Petrobras afeta os resultados da estatal

Escândalo envolvendo a Petrobras afeta os resultados da estatal


AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
O Brasil continua com a perspectiva de um aumento expressivo da produção de petróleo no médio prazo. O escândalo de corrupção na Petrobras e o preço baixo da commodity, no entanto, prejudicam o horizonte e a previsão de produção no País foi cortada pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). A entidade prevê que o Brasil chegará em 2020 com produção diária de 600 mil barris de petróleo e gás menor que a estimada há um ano.
O Brasil continua com a perspectiva de um aumento expressivo da produção de petróleo no médio prazo. O escândalo de corrupção na Petrobras e o preço baixo da commodity, no entanto, prejudicam o horizonte e a previsão de produção no País foi cortada pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). A entidade prevê que o Brasil chegará em 2020 com produção diária de 600 mil barris de petróleo e gás menor que a estimada há um ano.
"A expectativa para a futura produção brasileira foi atingida pelo escândalo em curso na Petrobras. Inicialmente estimado em US$ 220 bilhões, o plano de investimento da Petrobras entre 2014 e 2018 tinha como objetivo alcançar 4,2 milhões de barris diários em 2020. O plano de negócios de 2015 a 2019 foi reduzido para US$ 130 bilhões, levando a meta de produção do governo para 2,8 milhões de barris", diz o relatório anual da entidade.
Há um ano, a Opep previa que o Brasil encerraria 2020 com produção média de 4,1 milhões de barris diários de petróleo e gás (BDP). Agora, estima que a produção diária será de 3,5 milhões de barris. "A revisão para baixo é principalmente resultado do menor preço do petróleo e do recente escândalo que envolve a estatal Petrobras", diz o relatório, ao explicar a queda de 600 mil barris diários.
A Opep prevê que a produção média diária do Brasil deve passar dos 2,5 milhões de barris em 2015 para 2,6 milhões em 2016 e 2,8 milhões em 2017. A tendência de crescimento continua nos anos seguintes com a marca de 3 milhões de barris em 2018, 3,3 milhões de barris em 2019 e 3,5 milhões em 2020. O número previsto pelo cartel dos exportadores é maior que o citado pelo plano da Petrobras porque inclui a produção das outras empresas que operam no Brasil.
Mesmo com o ajuste dos números previstos para o País, a Opep ressalta no documento que o Brasil continua sendo um dos produtores, com grande potencial de aumento da produção no médio prazo. A organização explica esse potencial especialmente pelas grandes descobertas do petróleo no pré-sal.

ANP assina contrato de concessão da 13ª rodada de licitações

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assinou, nesta quarta-feira, um total de 25 contratos de concessão da 13ª rodada de licitações, com 13 empresas. Segundo a autarquia, ainda falta assinar contratos de mais 12 blocos leiloados. Desse total, sete tiveram a data prorrogada para 19 de fevereiro do ano que vem e cinco, para 4 de fevereiro.
Hoje, foram assinados contratos com as empresas: Ouro Preto Óleo e Gás, Vipetro, BPMB Parnaíba, Parnaíba Participações, Parnaíba Gás Natural, GDF Suez Brasil, Oil M&S, Petrosynergy, Tek, Geopark Brasil, Geopar-Geosol, Imetame e Queiroz Galvão.
A 13ª rodada foi realizada no dia 7 de outubro, quando 14% das áreas oferecidas foram arrematadas. A arrecadação da agência foi de
R$ 121,1 milhões.