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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 19:54

Governo busca saída para liquidar pedaladas

Barbosa assegura que operação não vai gerar efeito no sistema bancário

Barbosa assegura que operação não vai gerar efeito no sistema bancário


EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, reafirmou, nesta terça-feira, o interesse em quitar integralmente todas as pedaladas fiscais e disse que, atualmente, técnicos observam aspectos da operação que será anunciada na próxima semana. Barbosa notou que a operação não gerará efeito na liquidez do mercado interbancário, porque os recursos pagos pelo Tesouro Nacional serão integralmente esterilizados pelo Banco Central. "Nós estamos planejando pagar quanto mais a gente puder. A tendência é pagar todo o valor, e vamos fazer o anúncio na próxima semana", disse o ministro em teleconferência com jornalistas estrangeiros.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, reafirmou, nesta terça-feira, o interesse em quitar integralmente todas as pedaladas fiscais e disse que, atualmente, técnicos observam aspectos da operação que será anunciada na próxima semana. Barbosa notou que a operação não gerará efeito na liquidez do mercado interbancário, porque os recursos pagos pelo Tesouro Nacional serão integralmente esterilizados pelo Banco Central. "Nós estamos planejando pagar quanto mais a gente puder. A tendência é pagar todo o valor, e vamos fazer o anúncio na próxima semana", disse o ministro em teleconferência com jornalistas estrangeiros.
Barbosa explicou que o Ministério da Fazenda e o Tesouro Nacional têm mantido contato com os três bancos públicos - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) -, além do fundo do FGTS, para acertar detalhes operacionais desse pagamento.
"As pessoas podem ter certeza que essa é uma decisão do governo que não terá efeito no mercado de juros", disse. O ministro informou ainda que técnicos do Tesouro Nacional estão avaliando a melhor fonte dos recursos, se, por exemplo, o dinheiro sairá de uma emissão de títulos ou do caixa.
Barbosa afirmou aos jornalistas estrangeiros que seguirá o mesmo caminho já trilhado por Joaquim Levy e continuará com o esforço para aprovar o ajuste das contas públicas no Congresso. Para Barbosa, mesmo com o rebaixamento da nota brasileira, os títulos da dívida brasileira continuam sendo um bom investimento.
"Estamos na mesma direção do ministro Joaquim Levy com o trabalho no Congresso e as medidas para equilibrar as contas públicas. Isso é um processo em curso que continua", disse, ao lembrar que a equipe econômica já tomou medidas com esse objetivo nos últimos meses - quando Levy era ministro da Fazenda e Barbosa estava no Planejamento. O novo ministro da Fazenda citou como exemplos as mudanças na concessão do seguro-desemprego e de alguns benefícios da Previdência Social.
Barbosa reafirmou que o governo começa a trabalhar em uma reforma previdenciária e reconheceu que o País tem enfrentado "volatilidade e ruído político". Mesmo assim, acredita que é possível avançar com reformas. "Estamos trabalhando para criar mais e mais oportunidades para novos negócios no Brasil", disse.
Em sua fala inicial, o ministro repetiu o discurso de que "está focado em iniciativas para estabilizar a atividade econômica e o investimento", destacando que o comércio exterior já mostra sinais de reação e que o investimento é prioridade. Ele citou o avanço do programa de leilões e concessões em infraestrutura, como na geração e transmissão elétrica e nos novos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, que serão oferecidos à iniciativa privada.
"A despeito do rebaixamento da nota, os bônus brasileiros continuam sendo um investimento muito bom e confiável", disse, ao reafirmar que o País continua sendo atrativo aos investidores, sejam financeiros ou operacionais.
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