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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 21:34

IGL articula as estratégias de 2016 da cadeia leiteira

Ardemio Heineck (em pé) apresentou balanço de trabalho do grupo

Ardemio Heineck (em pé) apresentou balanço de trabalho do grupo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Marina Schmidt
"Foi um ano bastante intenso", resumiu Ardêmio Heineck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), sobre o trabalho realizado pela entidade ao longo de 2015. Na terça-feira, durante almoço com a imprensa, Heineck apresentou um balanço das ações conduzidas pelo grupo e antecipou as estratégias já definidas para 2016.
"Foi um ano bastante intenso", resumiu Ardêmio Heineck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), sobre o trabalho realizado pela entidade ao longo de 2015. Na terça-feira, durante almoço com a imprensa, Heineck apresentou um balanço das ações conduzidas pelo grupo e antecipou as estratégias já definidas para 2016.
Neste ano, o IGL construiu o panorama da cadeia leiteira gaúcha, a partir de um levantamento socioeconômico junto aos produtores rurais. Outro grande acontecimento de 2015 destacado por ele foi a realização do Congresso Internacional do Leite, em julho. "Esse evento colocou o Rio Grande do Sul no cenário mundial do leite", sintetizou. Essas duas entre tantas demandas do segmento que devem continuar no foco do IGL. Na geração de dados e informações sobre a atividade leiteira, o instituto pode firmar uma parceria com a FEE no ano de 2016, o que deve resultar em levantamentos periódicos sobre a produção e o mercado gaúcho de leite.
Já a maior visibilidade do setor leiteiro no mercado mundial tem relação direta com as constantes perspectivas de exportação da produção gaúcha. Cada vez mais, a presença do Rio Grande do Sul no comércio internacional é tida pelo setor como uma necessidade, sobretudo por conta do excedente de produção, já que 40% do leite produzido no Estado atende à demanda gaúcha. Os outros 60%, obrigatoriamente, precisam ser vendidos em outros estados brasileiros ou no mercado internacional.
Heineck antecipou que o Ministério da Agricultura articula a exportação de leite brasileiro para o México e para o Panamá, dois mercados com grande potencial de absorção da produção nacional. A perspectiva mais clara vem do Panamá, que entre janeiro e março deve enviar uma comitiva para conhecer os processo produtivo do Brasil. "E nós já estamos trabalhando para trazer o grupo também para o Rio Grande do Sul", frisa o diretor. Citando o Panamá como um mercado líquido, ele destaca que os principais produtos adquiridos pelo país são leite em pó e leite condensado. Segundo o presidente do IGL, Gilberto Piccinini, o período médio para concretizar exportações a partir da visita da comitiva é de cerca de um ano.
Um outro aspecto que foi foco das ações do IGL ao longo de 2015 e permanece no centro dos trabalhos do grupo é a questão da qualidade da produção. No decorrer deste ano o grupo atuou em conjunto com outras entidades na promoção do Programa Alimento Saudável (PAS) Leite, que realiza processos de qualificação no campo, nas indústrias e entre os transportadores. "A Ana Lúcia Stepan (fiscal federal agropecuária) iniciou esse trabalho de disseminação do PAS Leite", sublinhou. Acrescentando que no próximo ano, o IGL dará continuidade à parceria para promover a qualificação de produtores, transportadores e da indústria.
Presente no encontro, o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug, analisou que neste ano a produção leiteira tanto no Brasil quanto no Estado sofrerá queda, contrariando a realidade dos anos anteriores. No Rio Grande do Sul a produção deve recuar 2% a 3%. Krug justificou a queda mencionando-a como efeito da saída de empresas do setor e do momento de baixa do mercado leiteiro. "Temos ciclo de baixa e de alta. Mas o leite é o produto que mais rapidamente recupera o preço", ponderou. Piccinini ressaltou que este é o momento dos produtores e das empresas se estruturarem para aproveitar o momento bom que está por vir.
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