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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 21:35

Linha branca terá o pior 4º trimestre em 12 anos

Custo com logística, energia e insumo afetam competitividade do setor

Custo com logística, energia e insumo afetam competitividade do setor


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), entidade que reúne fabricantes de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de consumo, prevê que o período de outubro a dezembro deste ano será o pior quarto trimestre do segmento de linha branca nos últimos 12 anos. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, as vendas de fogões, lavadoras e refrigeradores devem encolher 20%, segundo a Eletros.
A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), entidade que reúne fabricantes de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de consumo, prevê que o período de outubro a dezembro deste ano será o pior quarto trimestre do segmento de linha branca nos últimos 12 anos. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, as vendas de fogões, lavadoras e refrigeradores devem encolher 20%, segundo a Eletros.
A retração das vendas no final de ano acompanha uma tendência registrada durante os nove primeiros meses de 2015. Entre janeiro e setembro, os fabricantes venderam ao varejo aproximadamente 10,8 milhões de itens da linha branca, retração de 13,7% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Diante da queda da demanda, a Eletros prevê que o número de funcionários diretos no setor encolherá 35% ao longo de 2015. "É necessário que sejam tomadas medidas para recuperar a capacidade de investimento e competitividade no setor industrial", afirma em nota o presidente da Eletros, Lourival Kiçula. Esse cenário é agravado, segundo a entidade, pelo aumento das despesas relacionadas à energia elétrica, ao custo logístico e aos insumos. A Eletros também está preocupada com o possível aumento da alíquota de importação do aço, componente que responde por até 70% do preço final dos fogões e até 50% no caso das lavadoras. "O aumento na alíquota do aço prejudicará muito os esforços do setor para manter as vendas, o nível de emprego e, consequentemente, evitar o repasse de preços ao consumidor final e a pressão inflacionária", alerta Kiçula. Atualmente, as importações respondem por 8% do aço consumido no País, segundo a Eletros.
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