Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

indústria

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 22:41

Industrial gaúcho acaba o ano sem confiança

O ano termina com uma leve melhora no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), levantamento mensal realizado pela Fiergs. Ele subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso, de 35,2 pontos em outubro, e alcançou 38 pontos em dezembro, o melhor patamar em seis meses. Mesmo assim, bem abaixo dos 50 pontos, revela que a falta de confiança continua bastante disseminada. "Os resultados do Icei-RS de dezembro mostraram algum alívio no difícil ambiente enfrentado pelas empresas. Contudo, os níveis dos indicadores seguem muito baixos, em uma demonstração que o pessimismo predomina entre os empresários. Sobretudo, para a economia brasileira, que enfrenta grandes desequilíbrios e uma profunda recessão potencializada pela crise política", ressalta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
O ano termina com uma leve melhora no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), levantamento mensal realizado pela Fiergs. Ele subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso, de 35,2 pontos em outubro, e alcançou 38 pontos em dezembro, o melhor patamar em seis meses. Mesmo assim, bem abaixo dos 50 pontos, revela que a falta de confiança continua bastante disseminada. "Os resultados do Icei-RS de dezembro mostraram algum alívio no difícil ambiente enfrentado pelas empresas. Contudo, os níveis dos indicadores seguem muito baixos, em uma demonstração que o pessimismo predomina entre os empresários. Sobretudo, para a economia brasileira, que enfrenta grandes desequilíbrios e uma profunda recessão potencializada pela crise política", ressalta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
A maior contribuição para o aumento da confiança no último mês do ano foi dada pelas expectativas para os próximos seis meses, que, todavia, continuam em terreno negativo. O indicador geral passou de 39,2, em novembro para 42,1 pontos, em dezembro, puxado pela melhora nas perspectivas com o futuro das empresas. Este índice atingiu 49,3 pontos, 4,5 acima do mês anterior. Os empresários seguem muito pessimistas com a economia do País. O item praticamente se manteve estável, em 27,8 pontos em dezembro, quase igual a novembro (28,1).
Ao mesmo tempo, o indicador que mede as condições atuais apresentou um pequeno crescimento, de 29,2 para 30 pontos no período, mantendo, contudo, o diagnóstico de forte piora. Também as condições da economia brasileira (19,8 pontos) não se alteraram, enquanto que as das empresas subiram de 33,8 para 35,1 pontos. Segundo Müller, a falta de confiança na indústria gaúcha é um entrave para os investimentos e para a retomada do setor, que não vê qualquer perspectiva de melhora nos próximos meses. O Icei-RS varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50, maior o otimismo.

Índice de produção cai para 40,9 pontos em novembro

A indústria brasileira apresentou retração nas atividades no mês de novembro. A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o índice de evolução da produção ficou em 40,9 pontos no mês passado ante 44,6 pontos registrados em outubro. Os indicadores da pesquisa variam no intervalo de 0 a 100, com valores abaixo de 50 indicando evolução negativa.
A utilização da capacidade instalada ficou estável em 66% pelo quinto mês consecutivo. A confederação ressalta que o percentual está 7 pontos abaixo do registrado no mesmo mês de 2014.
A entidade destaca que a forte queda na produção da indústria permitiu um ajuste dos estoques, que recuaram no mês o que não acontecia desde dezembro de 2014. O índice de evolução dos estoques ficou em 48,7 pontos. "Ressalte-se que a indústria ainda registra estoques em excesso", avalia a CNI, ao informar que o índice de estoque efetivo-planejado ficou em 51,4 pontos.
O índice que trata do número de empregados ficou em 42 pontos em novembro, contra 42,2 no mês anterior.