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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 20:27

Varejo gaúcho registra queda de 11% em 2015

Koch anunciou o lançamento de aplicativo para renegociar dívidas

Koch anunciou o lançamento de aplicativo para renegociar dívidas


CÉSAR MORAES/FCDL-RS/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
As vendas do varejo gaúcho devem fechar 2015 com queda de 11,08%, segundo a Federação das Câmeras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL-RS). Os dirigentes da entidade também projetaram ontem, em Porto Alegre, a expectativa de desempenho da economia em 2016. No Brasil, a FCDL-RS avalia que o PIB do País deve cair entre 2% e 3%, com consumo variando positivamente entre 1,5% e 2,8%. Para o Estado, a aposta é de desempenho que pode variar de estável (0%) e queda de 2,5% no ano que vem frente a 2015. Já o consumo pode cair levemente em 0,8% ou subir 2,5%. Nas festas de fim de ano, a entidade espera manutenção do nível de vendas do ano de 2014, mas com volume 5% menor. As dispensas de mão de obra chegaram a 1,6% até novembro no setor. O que chama a atenção é a redução da carga horária trabalhada, o que pode indicar que as empresas estão ajustando com a mesma base de comerciários.
As vendas do varejo gaúcho devem fechar 2015 com queda de 11,08%, segundo a Federação das Câmeras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL-RS). Os dirigentes da entidade também projetaram ontem, em Porto Alegre, a expectativa de desempenho da economia em 2016. No Brasil, a FCDL-RS avalia que o PIB do País deve cair entre 2% e 3%, com consumo variando positivamente entre 1,5% e 2,8%. Para o Estado, a aposta é de desempenho que pode variar de estável (0%) e queda de 2,5% no ano que vem frente a 2015. Já o consumo pode cair levemente em 0,8% ou subir 2,5%. Nas festas de fim de ano, a entidade espera manutenção do nível de vendas do ano de 2014, mas com volume 5% menor. As dispensas de mão de obra chegaram a 1,6% até novembro no setor. O que chama a atenção é a redução da carga horária trabalhada, o que pode indicar que as empresas estão ajustando com a mesma base de comerciários.
O presidente da FCDL-RS, Vitor Koch, justificou a projeção mais otimista de vendas para 2016 pela reversão do freio que ocorre em 2015, muito pelo elevado endividamento e reaquecimento do desemprego. "Tivemos um freio muito forte no consumo, muitas pessoas buscaram refinanciamento e voltarão a consumir", acredita Koch. Ele criticou a elevação de tributos. No Estado, haverá aumento das alíquotas do ICMS a partir de janeiro. "Isso vai tirar R$ 2 bilhões do poder de compra dos gaúchos", reagiu o presidente, citando que a União tenta voltar com a CPMF e Cide (as duas contribuições).
A entidade aposta ainda em medidas anticíclicas em 2016 para reverter a situação de recessão. Koch elencou, por exemplo, a entrada de bancos públicos na oferta de crédito para ampliar a base de recursos. O mesmo movimento ocorreu após a crise financeira internacional de 2008. O consultor econômico da FCDL-RS, Eduardo Starosta, justificou as previsões de desempenho do PIB gaúcho melhor que o do País à maior internacionalização da economia gaúcha. Na atividade local, Koch voltou à tecla do piso regional, reforçando que as entidades empresariais querem reajuste zero. "Queremos o fim do piso, pois as categorias organizadas acabam pressionando para ter o mesmo percentual", explicou o dirigente. O piso é aplicado apenas a segmentos que não seguem acordos e convenções coletivas.
Koch anunciou que a entidade lançará, no fim de janeiro, um aplicativo na internet para as pessoas buscarem renegociação de dívidas com lojistas. Será o Quitação, que atenderá a rede estadual e pelo qual se incentivará a busca de acordo, adiantou o dirigente. A ferramenta estaria sendo construída por uma empresa dos EUA. Koch sugeriu que o comércio volte a usar com maior peso os carnês de prestação, em vez de cartão de crédito, devido aos juros que são cobrados de consumidores que entram no rotativo ou não pagam em dia.
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