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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 22:18

AES Sul manifesta preocupação com os problemas gerados pelo El Niño

Empresa deve investir R$ 565 mi nos próximos dois anos, diz Oliveira

Empresa deve investir R$ 565 mi nos próximos dois anos, diz Oliveira


AES SUL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
A expectativa da AES Sul é não enfrentar grandes dificuldades para atender à carga de energia que será verificada na sua área de concessão (118 municípios gaúchos) neste verão. No entanto, o diretor de distribuição da concessionária, Antonio Carlos de Oliveira, teme eventuais problemas propiciados pelo fenômeno El Niño. O dirigente ressalta que o aquecimento das águas no Oceano Pacífico deve causar temporais no Sul do Brasil.
A expectativa da AES Sul é não enfrentar grandes dificuldades para atender à carga de energia que será verificada na sua área de concessão (118 municípios gaúchos) neste verão. No entanto, o diretor de distribuição da concessionária, Antonio Carlos de Oliveira, teme eventuais problemas propiciados pelo fenômeno El Niño. O dirigente ressalta que o aquecimento das águas no Oceano Pacífico deve causar temporais no Sul do Brasil.
Oliveira comenta que, em outubro, já foram registrados alguns eventos climáticos dessa natureza, e a perspectiva é que os efeitos do El Niño sejam sentidos até março ou abril de 2016. Uma das atitudes para tentar agilizar a resposta às quedas de energia quando sob condições adversas foi transformar as equipes que atuam nessas ocorrências em profissionais próprios. Anteriormente, 70% desse pessoal era composto por terceirizados. Desde novembro, foram admitidos 284 colaboradores, sendo 210 eletricistas, totalizando 812 contratações ao longo do ano.
Outra medida tomada pela concessionária é a qualificaçãoda sua rede de energia. Atualmente, cerca de 35% dos postes da AES Sul são de concreto e 65% são de madeira, de um universo de 850 mil. Contudo, a empresa não está mais adquirindo unidades feitas a partir de madeira, e, para 2016, está prevista a substituição de cerca de 30 mil postes antigos pelos de concreto. Para 2017, mais 40 mil trocas devem ser feitas.
Outra prática adotada pela AES Sul, mas em menor escala, é a instalação de postes de fibra em lugares de difícil acesso. Essas estruturas pesam cerca de 140 quilos contra mais de uma tonelada das feitas de concreto, porém custam cerca de três vezes mais (em torno de R$ 1,5 mil).
Oliveira acrescenta que, nos próximos dois anos, a AES Sul pretende investir R$ 565 milhões na melhoria de seus serviços. Em 2015, a companhia deve fechar com um aporte de cerca de R$ 200 milhões. O dirigente participou ontem da apresentação do Sala Energia de Imprensa (saladeimprensa.aesbrasil.com.br), que disponibiliza notícias, imagens e outros dados da AES Sul.
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