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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2015 às 22:07

AES Uruguaiana não deve ser ativada no verão

Botelho participou de reunião do Copergs ontem em Porto Alegre

Botelho participou de reunião do Copergs ontem em Porto Alegre


ANTONIO PAZ/JC
Jefferson Klein
Uma prática que vinha sendo recorrente nos últimos anos não deverá voltar a se repetir neste próximo verão. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não haverá necessidade do uso da termelétrica AES Uruguaiana no primeiro quadrimestre de 2016. A usina, que atualmente encontra-se sem geração de energia, nos verões de 2013, 2014 e 2015, colocou sua produção na rede para aumentar a segurança do fornecimento de eletricidade. O ONS também não vê razão para o despacho da usina Sepé Tiaraju, da Petrobras, localizada em Canoas.
Uma prática que vinha sendo recorrente nos últimos anos não deverá voltar a se repetir neste próximo verão. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não haverá necessidade do uso da termelétrica AES Uruguaiana no primeiro quadrimestre de 2016. A usina, que atualmente encontra-se sem geração de energia, nos verões de 2013, 2014 e 2015, colocou sua produção na rede para aumentar a segurança do fornecimento de eletricidade. O ONS também não vê razão para o despacho da usina Sepé Tiaraju, da Petrobras, localizada em Canoas.
A informação foi dada pelo gerente executivo do ONS, Manoel Botelho, durante reunião do Comitê de Operação e Planejamento do Sistema Elétrico do Rio Grande do Sul (Copergs) realizada ontem, no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre. O secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, detalha que a expectativa é de um atendimento elétrico mais tranquilo neste verão, devido à perspectiva de temperaturas mais amenas do que as verificadas em estações passadas e pela retração do consumo causada pela crise econômica.
Como, em princípio, não deve ocorrer maiores dificuldades no abastecimento de energia, a opção mais lógica é evitar a utilização de gerações de custos elevados como a da AES Uruguaiana (que é alimentada com Gás Natural Liquefeito importado) e da Sepé Tiaraju (gás natural ou óleo). O gerente executivo do ONS reitera que, de uma forma global, o Estado encontra-se em uma situação tranquila quanto ao fornecimento de energia para este verão.
O pico histórico de demanda de eletricidade no Rio Grande do Sul foi atingido em 6 de fevereiro de 2014, quando foi alcançado um consumo instantâneo de 6.902 MW. A projeção do ONS é de que o pico de demanda para o restante deste ano e para 2016 não chegue a ultrapassar esse patamar, devendo ficar mais próximo dos 6 mil MW. Botelho acrescenta que, para o próximo ano, estão previstas as conclusões das subestações Jardim Botânico, Restinga e Viamão, que deixarão Porto Alegre como uma das capitais brasileiras com as melhores condições de atendimento de energia. No entanto, poderá haver problemas pontuais em algumas localidades do Estado ou devido a fatores como tempestades e vendavais. Um lugar que apresenta certo risco, devido a limitações no sistema de transmissão, é a região de Camaquã.
Já Redecker salienta a preocupação quanto ao processo de caducidade que tramita no Ministério de Minas de Energia de uma série de obras que precisam ser feitas, principalmente no entorno de Lajeado e Garibaldi. O assunto diz respeito ao lote D do leilão de transmissão de energia realizado em julho de 2013, que foi arrematado pelo consórcio MGF Energy (formado pelas empresas MGF Engenharia e Incorporações e Geoenergy Energia e Serviços). Por contrato, obras em linhas e subestações de transmissão, que nem foram iniciadas, deveriam ser finalizadas ainda no primeiro semestre do próximo ano.
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