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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2015 às 21:54

Leilão de área da Fenac em Novo Hamburgo não teve interessados

Primeira fase do projeto prevê o aumento da área construída de pavilhões em 16 mil metros quadrados

Primeira fase do projeto prevê o aumento da área construída de pavilhões em 16 mil metros quadrados


FENAC/DIVULGAÇÃO/JC
Rafael Vigna
A abertura das cartas de interesse no Edital de Licitação para a compra de 5 hectares, dos 18, pertencentes à Fenac foi declarado deserto pela comissão de licitações da empresa na tarde de ontem. A prefeitura de Novo Hamburgo detém participação societária de 14% no atual complexo, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre. O lance inicial pretendido pela área, que atualmente abriga um hotel e as quadras de tênis, foi fixado em R$ 18 milhões. A estratégia seria utilizar os recursos para concretizar o plano de expansão do Centro de Eventos e Negócios conhecido pela realização de importantes feiras calçadistas com a Fimec.
A abertura das cartas de interesse no Edital de Licitação para a compra de 5 hectares, dos 18, pertencentes à Fenac foi declarado deserto pela comissão de licitações da empresa na tarde de ontem. A prefeitura de Novo Hamburgo detém participação societária de 14% no atual complexo, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre. O lance inicial pretendido pela área, que atualmente abriga um hotel e as quadras de tênis, foi fixado em R$ 18 milhões. A estratégia seria utilizar os recursos para concretizar o plano de expansão do Centro de Eventos e Negócios conhecido pela realização de importantes feiras calçadistas com a Fimec.
Agora, o objetivo é lançar um novo edital em janeiro de 2016. Assim, o segundo certame aconteceria no final de fevereiro ou no início de março do ano que vem. O diretor-presidente da Fenac, Elvir Desiam, destaca que a ausência de propostas pode ser justificada pela conjuntura econômica. "O momento é um pouco delicado e repleto de incertezas, principalmente no que toca aos investimentos. Vamos publicar novo edital repetindo o pleito nos mesmos moldes", afirma.
Apesar do imprevisto, o adiamento não desanima a direção da empresa, que planeja a construção de novos pavilhões desde 2011. O projeto, batizado de Fenac do Futuro, prevê consolidar o centro em uma referência de atração de eventos nacionais e internacionais.
Na primeira fase, o objetivo é acrescentar mais 16 mil metros quadrados de área construída nos dois pavilhões já existentes, elevando também o pé direito a 12 metros de altura. As obras, segundo Desiam, não atrapalhariam programações já agendadas, uma vez que, somente quando a nova estrutura estiver instalada, as antigas serão demolidas.
A modernização ainda inclui climatização, iluminação especial, infraestrutura completa com restaurantes, espaço para convenções com capacidade para mil pessoas e ambiente administrativo. No total, as duas etapas da expansão devem prover o espaço com 42 mil novos metros quadrados. A atual infraestrutura da área sediou 14 eventos de médio e grande portes e recebeu mais de 553 mil visitantes em 2015.
Desde 2009, quando foram realizadas 3 feiras e o público não passou de 91 mil pessoas, o crescimento da demanda supera os 360% em quantidade de eventos e 507% em visitações. Para Desiam, os resultados crescentes no período de seis anos justificam a ampliação. Ele também aponta outro fator capaz de tornar o Centro mais requisitado. Trata-se da logística associada à área. "Temos a estação Fenac, do Trensurb, na porta do Centro. Para quem desembarca no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, basta pegar um Aeromóvel, depois o Trensurb e, com apenas R$ 1,75, estará dentro da feira. Isso não existe nem em São Paulo", comenta.
Desiam ainda antecipa a intenção de ingressar em um novo nicho. Após a primeira etapa, se tornaria possível atrair atrações musicais de artistas internacionais. Com capacidade para abrigar cerca de 40 mil pessoas, o diferencial seria a oferta de um espaço com proteção contra chuvas. Além disso, a localização facilitaria o acesso e o deslocamento de públicos residentes nas cidades da Região Metropolitana.
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