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- Publicada em 10 de Dezembro de 2015 às 18:27

Custos industriais aumentam no terceiro trimestre do ano, pela quarta vez seguida

O Indicador de Custos Industriais aumentou 2,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre. Esse foi o quarto trimestre consecutivo de alta, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, os custos industriais subiram 11%, índice acima dos 7,6% de aumento nos preços dos produtos manufaturados, o que reduziu a margem de lucro do setor.
O Indicador de Custos Industriais aumentou 2,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre. Esse foi o quarto trimestre consecutivo de alta, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, os custos industriais subiram 11%, índice acima dos 7,6% de aumento nos preços dos produtos manufaturados, o que reduziu a margem de lucro do setor.
Os custos industriais são formados por: custos com capital de giro, custos com tributos e custos de produção. Com o aumento dos juros, os custos com capital de giro subiram 9,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre. O baixo peso relativo desse componente faz com que ele seja responsável por apenas 0,3 ponto percentual do aumento de 2,9% nos custos industriais, explica a CNI. Na comparação com o mesmo período do ano passado, os custos com capital de giro aumentaram 21,8%. O custo tributário teve aumento de 0,2% na comparação com o segundo trimestre e de 2,3% frente ao terceiro trimestre de 2014.
Os custos de produção, que incluem as despesas com bens intermediários, com pessoal e energia, subiram 3,3% no terceiro trimestre frente ao segundo e registram uma alta de 12,8% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Esse aumento foi puxado, especialmente, pelo crescimento do custo com bens intermediários (insumos e matérias-primas) importados. Com a desvalorização do real frente ao dólar, o custo com bens intermediários importados subiu 11,4% no terceiro trimestre frente ao período imediatamente anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o aumento foi de 46,4%.
Além disso, os custos de produção foram pressionados pela energia, cuja alta no terceiro trimestre foi 0,9% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, os custos com energia subiram 43,9%. Os custos com pessoal tiveram expansão de 2,2% frente ao segundo trimestre e registram alta de 9,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Pesquisa da FGV mostra que 30,8% das indústrias pretendem investir menos em 2016

O número de empresas industriais que pretendem reduzir investimentos em 2016 é maior do que a parcela das que planejam elevar os aportes, informou, na manhã desta quinta-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Intenção de Investimentos. O indicador sinaliza que, no quarto trimestre, 15,7% das empresas estão prevendo investir mais em 2016, e 30,8% estão prevendo investir menos.
O Indicador de Intenção de Investimentos recuou 7 pontos no quarto trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior, atingindo 84,9 pontos, o menor nível da série iniciada no terceiro trimestre de 2012. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o indicador recuou 23 pontos.
"A queda do indicador no quarto trimestre sinaliza continuidade da fase de desaceleração dos investimentos produtivos e reflete o aumento da ociosidade e a baixa confiança empresarial. A pesquisa captou ainda um aumento da incerteza das empresas em relação à execução dos investimentos planejados, uma tendência que, em condições normais, sinaliza o aumento da chance de revisões do planejamento diante de mudanças do cenário", diz nota da FGV.
A divulgação de um indicador de intenção de investimentos na indústria é uma novidade. Até o segundo trimestre, a FGV anunciava apenas as parcelas de quem pretendia investir mais ou menos, além de fazer um balanço dos aportes nos 12 meses anteriores ao período de referência.