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Economia

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 17:58

Pedidos de recuperação judicial atingem novo recorde em novembro, diz Serasa

Avanço da recessão econômica, crédito caro e os efeitos do dólar alto sobre o setor produtivo estão dificultando às empresas honrar seus compromissos financeiros, como mostra estudo da Serasa Experian divulgado ontem. De acordo com o indicador da entidade, os pedidos de recuperação judicial requerida no País subiram 46,7% entre janeiro e novembro, atingindo o maior resultado para o período desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).
Avanço da recessão econômica, crédito caro e os efeitos do dólar alto sobre o setor produtivo estão dificultando às empresas honrar seus compromissos financeiros, como mostra estudo da Serasa Experian divulgado ontem. De acordo com o indicador da entidade, os pedidos de recuperação judicial requerida no País subiram 46,7% entre janeiro e novembro, atingindo o maior resultado para o período desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).
Em 11 meses terminados em novembro, foram 1.137 ocorrências, na comparação com 775 anteriormente. Em outubro, na mesma base de comparação, o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações já havida atingido nível recorde.
Segundo a Serasa, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro até o mês passado, com 589 pedidos, seguidas pelas médias (327) e pelas grandes empresas (221).
O Indicador Serasa Experian mostra que foram 1.654 pedidos de falências, o que representa alta de 7,9% no confronto com os 11 primeiros meses de 2014. Do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro a novembro de 2015, 850 foram de micro e pequenas empresas, 392 de médias empresas e 412 pedidos de grandes empresas.
Já o levantamento realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) mostra que, em novembro, o número de pedidos de falências no País subiu 34% ante o mesmo mês de 2014, mas cedeu 1,0% em relação a outubro. No acumulado do ano até novembro, a alta é de 17,8%.
Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas também avançaram. De janeiro a novembro, o aumento foi de 50,3% e 43,6%, respectivamente. Conforme os analistas da Boa Vista, a piora nos dados de inadimplência e solvência reflete o atual quadro de estagnação econômica e de crédito caro e escasso, que dificultam a geração de caixa das companhias.
Por enquanto, a entidade não vislumbra melhora desse quadro. "A tendência é que os indicadores de falência se mantenham (altos), encerrando (o ano) com o maior crescimento desde o início da série histórica, em 2005", avalia a Boa Vista SCPC em nota.
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