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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2015 às 21:55

MME deve acatar decisão sobre caducidade de obras

Falta dos complexos trará dificuldades no fornecimento, diz Redecker

Falta dos complexos trará dificuldades no fornecimento, diz Redecker


ANTONIO PAZ/JC
Jefferson Klein
O Ministério de Minas e Energia (MME) deve acatar a recomendação, dada recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de que seja declarada a caducidade da concessão de uma série de obras de transmissão no Rio Grande do Sul. A informação é da assessoria de imprensa do ministério, que acrescenta que, após a decisão, os empreendimentos serão novamente licitados em busca de interessados.
O Ministério de Minas e Energia (MME) deve acatar a recomendação, dada recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de que seja declarada a caducidade da concessão de uma série de obras de transmissão no Rio Grande do Sul. A informação é da assessoria de imprensa do ministério, que acrescenta que, após a decisão, os empreendimentos serão novamente licitados em busca de interessados.
O assunto diz respeito ao lote D do leilão de transmissão de energia realizado em julho de 2013, que foi arrematado pelo consórcio MGF Energy (formado pelas empresas MGF Engenharia e Incorporações e Geoenergy Energia e Serviços).
O conjunto dos projetos compreendia uma linha de transmissão de 230 kV de tensão, com 47 quilômetros de extensão, entre Garibaldi e Lajeado; outra linha de 230 kV, com 16,4 quilômetros dentro de Lajeado; duas subestações de energia, uma no Vale do Taquari e outra na Serra; além de uma linha de 230 kV, com 49 quilômetros de extensão, unindo Candiota e Bagé. Por contrato, essas obras, que nem foram iniciadas, deveriam ser finalizadas ainda no primeiro semestre do próximo ano.
O secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, argumenta que a declaração da caducidade da concessão é positiva, pois a companhia responsável pelo projeto demonstrou que não tinha condições de cumprir os prazos estipulados. No entanto, o dirigente manifesta preocupação quanto à demora na conclusão das obras em virtude de um novo processo licitatório. "Precisamos de velocidade nesses empreendimentos, porque existe uma demanda reprimida por energia na região", alerta.
Redecker acrescenta que a falta dos complexos causará uma dificuldade quanto ao fornecimento de energia, principalmente no Vale do Taquari, durante o verão, quando aumenta o consumo de eletricidade. Será aberto um diálogo com as concessionárias que atuam naquela área, como AES Sul, RGE e Certel, para tentar encontrar soluções para diminuir os eventuais impactos.
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