assine

Assine

OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:

QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!

Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

POR Política

Compartilhar

Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Dezembro de 2015 às 23:04

Padilha fora do governo

Padilha deixa pasta da Aviação Civil

MARCELLO CASAL JR/ABR/JC

Um dos maiores aliados do governo, o peemedebista Eliseu Padilha (foto) deixou a pasta da Aviação Civil. De acordo com ele, a atitude da Casa Civil de vetar o nome de seu indicado para a Agência Nacional de Aviação Civil foi a gota d'água. Um dos integrantes do governo mais leais ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), Padilha colecionou cargos. Depois de sair da Câmara e prometer não tentar mais se eleger, substituiu o ex-deputado Mendes Ribeiro Filho duas vezes. Na última, houve uma intensa articulação para que Mendes Ribeiro desse a vaga a Padilha. O ex-ministro tentou aproximar o PMDB gaúcho do PT nacional durante as eleições de 2014. Sem sucesso. Mas isso foi suficiente para cair nas graças do Planalto. Mas, nos últimos meses, Padilha colecionou derrotas. Talvez o fato de o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), nem ter recebido em pessoa o pedido de renúncia seja um sinal.

Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!

Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Cancelamento on-line e a qualquer momento

Assine Já é nosso assinante?

Problemas internos

Para os peemedebistas, a saída de Padilha não é prenúncio de nada. O agora ex-ministro só queria evitar uma situação desconfortável. "Se ele deixou o governo, é porque queria evitar uma situação desconfortável", disse o deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB), citando os atritos de Padilha com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Além disso, Padilha teria ficado mal com os cortes na sua pasta. Talvez seja um sintoma: a presidente Dilma Rousseff (PT) já estaria se afastando de Temer. O Planalto cobra do vice a defesa de Dilma. Temer, por sua vez, tem dado sinais de que não irá se comprometer.

Tempo para o PMDB

O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) não chegou a citar o impeachment, mas afirmou que o desconforto foi tão grande que uma das figuras mais leais ao vice-presidente, Michel Temer, saiu do governo. Pelo menos, de acordo com Alceu Moreira, Padilha agora poderá focar o partido. "Ele fica livre para trabalhar pelos interesses do PMDB sem se preocupar com o PT", disse. Parte do PMDB está articulando para que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também renuncie.

A aliança continua

"Essa decisão não tem nenhum significado oculto. Foi uma decisão dele", disse o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT). Para ele, a saída de Padilha foi uma decisão pessoal, de circunstância e é algo que faz parte da vida de um governo. "Essa não foi uma decisão do PMDB. Eles não estão retirando os ministros. A aliança continua", completou. Nos bastidores, a principal corrente do PT, a CNB, está preocupada. Chegaram a comparar a crise atual às que aconteceram com João Goulart e Getúlio Vargas.

A vez de Picciani

Eliseu Padilha era um dos grandes articuladores do governo e deixa um vácuo que provavelmente será ocupado pelo líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani. É ele que está segurando a difícil bancada do PMDB e evitando maiores derrotas.

Conteúdo Publicitário