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Colunas#Painel Econômico

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 22:02

A rainha do verão brasileiro

Além de dominar o verão, melancia é exportada para 11 países

Além de dominar o verão, melancia é exportada para 11 países


KÁTIA MARCON/EMATER ASCAR/divulgação/jc
No Brasil, melancia é, também, sinônimo de verão. Há quem a menospreze, talvez por sua abundância, mas ela domina o verão e está crescendo, inclusive, na pauta de exportações do Brasil. Atualmente, o País exporta melancia para Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Paraguai, Reino Unido, Rússia e Uruguai. Pena que a melancia gaúcha, considerada uma das mais gostosas do País, esteja fora deste negócio. As exportações saem do Rio Grande do Norte e do Ceará, que também vendem melões para Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Hong Kong, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Rússia, Suécia e Uruguai. Só o mercado exportador de melão e melancia movimenta cerca de US$ 151 milhões/ano (R$ 600 milhões).
No Brasil, melancia é, também, sinônimo de verão. Há quem a menospreze, talvez por sua abundância, mas ela domina o verão e está crescendo, inclusive, na pauta de exportações do Brasil. Atualmente, o País exporta melancia para Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Paraguai, Reino Unido, Rússia e Uruguai. Pena que a melancia gaúcha, considerada uma das mais gostosas do País, esteja fora deste negócio. As exportações saem do Rio Grande do Norte e do Ceará, que também vendem melões para Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Hong Kong, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Rússia, Suécia e Uruguai. Só o mercado exportador de melão e melancia movimenta cerca de US$ 151 milhões/ano (R$ 600 milhões).

Azeites

A Uniagro, empresa gaúcha líder na região Sul na importação de frutas secas, oleaginosas e especiarias, aumentou sua linha de azeites importados da Espanha. São extravirgens, um deles orgânico, produzido só com azeitona arbequna, outro com a picual, trazidos de Arbeca, na Catalunha.

A maior

A cheia de alguns rios do Rio Grande do Sul, causada pelas chuvas dos últimos dias, é a maior dos últimos 50 anos. O nível do rio Uruguai, um dos maiores do Estado, que divide cidades brasileiras e argentinas, ultrapassou os 14 metros, quando o nível normal é de 5 metros. O rio Quaraí, entre as cidades de Quaraí e Artigas (Uruguai), subiu 15 metros, o que nunca tinha acontecido antes.

Telefonia

Não é apenas a rede elétrica que sofre interrupções com os temporais. A Oi informa que mais de 40 municípios sofreram estragos na rede de telefonia causados pelas chuvas dos últimos dias. Equipes especiais foram montadas para amenizar os problemas em cidades como Uruguaiana, Erechim, Santa Rosa, Santana do Livramento, Cachoeira do Sul, Quatro Irmãos, Aceguá e Manoel Viana.

Justiça do Trabalho

O leitor Antonio Augusto d'Avila não acredita nos números divulgados pelo ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianoto e que publicamos na coluna do dia 28 de dezembro, que existem 2,5 bilhões de ações na Justiça do Trabalho. "Se, num exagero, considerarmos 250 milhões de trabalhadores (formais, informais, já aposentados nos últimos anos), seriam 10 ações (pendentes!) para cada trabalhador. Há 16 mil juízes do trabalho no Brasil, ou seja, em média, cada um deveria julgar 78 mil ações nos próximos anos para reduzir à metade aquele número, isto é, mais ou menos, 35 ações por dia. Sem considerar novos processos. Não pode ser verdade!", escreveu d'Avila. Esta é a frase que ouvi de Pazzianoto: "Entendo que o Poder Judiciário no Brasil se tornou, paradoxalmente, uma fonte de insegurança jurídica. Especialmente no âmbito do Direito do Trabalho vem se adotando o populismo jurídico que fez explodir as demandas trabalhistas. Dados dos últimos quatro anos apontam que
R$ 70 bilhões foram pagos a reclamantes de ações trabalhistas. Além disso, há um volume de R$ 18 bilhões em precatórios em fase final de julgamento. Estima-se que exista o impressionante número de 2,5 bilhões de sentenças pendentes. Isso não pode continuar", ponderou o ex-ministro do Trabalho.

Sandrin

A fábrica de móveis Sandrin, de Bento Gonçalves, comemorará, em 2016, 45 anos. O primeiro móvel foi um beliche.

Seguros

A confiança do setor de seguros caiu 20% em 2015. Em dezembro, o Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras interrompeu sua lenta recuperação registrada nos dois meses anteriores e voltou a cair. Para a Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros), ainda é difícil falar em otimismo para 2016.

Resultados fiscais

Os resultados fiscais do País seguem em deterioração devido à queda da receita e ao aumento das despesas obrigatórias, uma tendência que deve se manter em 2016. A análise é do economista Luka Barbosa, do banco Itaú-Unibanco. Segundo ele, o gasto federal registrou queda real de 3,4% no acumulado do ano, mas o corte é insuficiente para compensar a queda significativa da arrecadação.

Da lavoura

A salvação dos transportadores de cargas rodoviárias, que andam amargando queda de demanda, também virá da lavoura em 2016, apesar dos prejuízos no Rio Grande do Sul. O setor acredita que haverá menor oferta de caminhões e aumento de carga, em função do crescimento da produção de grãos em algumas regiões. Poderá ocorrer algo ruim para os produtores e indústrias: aumento do preço do frete.

Perdas

Um exemplo de como as lavouras e a pecuária estão sendo prejudicadas pelos temporais dos últimos dias vem de São Gabriel. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, Tarso Teixeira, que coordenou uma reunião de produtores rurais, técnicos da Emater, do Irga e prefeitura, os prejuízos causados pelas chuvas de dezembro já chegaram R$ 169 milhões. E poderão ser maiores.

O Dia

  • A Ecosul iníciará a Operação Ano Novo nas estradas do Polo Rodoviário Pelotas. Estima que cerca de 140 mil veículos trafeguem pela região durante o feriadão.
  • O Senac Centro Histórico abriu inscrições na área de beleza. O curso profissionalizante de cabeleireiro começará em janeiro. Informações pelo telefone (51) 3226-2883 ou no site www.senacrs.com.br/centrohistorico. Comerciários têm 20% de desconto.
  • A crise no Brasil é o tema de capa da revista The Economist desta semana, escrita pelo correspondente no Brasil, Jan Piotrowski.
  • Às 20h35min desta quinta-feira, em Brasília, a Caixa Econômica Federal fará o sorteio da Mega da Virada. Prêmio superior a R$ 280 milhões.
  • O presidente eleito da OAB/RS, Ricardo Breier, tomará posse nesta sexta-feira. O ato ocorrerá às 18h, na sede da entidade (rua Washington Luiz, 1.110 - 14º andar), em Porto Alegre.