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- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 00:20

Pequenas e importantes decisões

Nem só de título vive o Brasileirão: tem a disputa pelo vice-campeonato, pela vaga restante à Libertadores, a briga feroz para fugir ao rebaixamento, decisões paralelas que interessam a multidões de torcedores – mesmo aos 28 milhões que vibraram com o campeão Corinthians, mas que ainda secam enlouquecidamente rivais como São Paulo e Palmeiras, este na Copa do Brasil. Ah, na última rodada obviamente gremistas torcem pelo São Paulo, colorados pelo Atlético-MG, mas a isso já estamos acostumados. A dupla só não pode esquecer-se do Joinville e do novo Cruzeiro de Mano Menezes – o técnico que não servia para o Inter, conforme declarou seu presidente, antes de trazer Diego Aguirre e Argel.
Nem só de título vive o Brasileirão: tem a disputa pelo vice-campeonato, pela vaga restante à Libertadores, a briga feroz para fugir ao rebaixamento, decisões paralelas que interessam a multidões de torcedores – mesmo aos 28 milhões que vibraram com o campeão Corinthians, mas que ainda secam enlouquecidamente rivais como São Paulo e Palmeiras, este na Copa do Brasil. Ah, na última rodada obviamente gremistas torcem pelo São Paulo, colorados pelo Atlético-MG, mas a isso já estamos acostumados. A dupla só não pode esquecer-se do Joinville e do novo Cruzeiro de Mano Menezes – o técnico que não servia para o Inter, conforme declarou seu presidente, antes de trazer Diego Aguirre e Argel.
D’Ale: fim de uma era
No início do ano questionei a utilidade de D’Alessandro para 2015. Pronto, recebi indignadas mensagens de leitores, aos quais peço agora uma reflexão. Trata-se, ao lado de Fernandão, do grande ídolo colorado deste século, tanto pelo futebol que já ostentou quanto por seu carisma e o tempo de permanência no Beira-Rio. Mas até mesmo o grande D’Ale tem prazo de validade. Face às agruras do calendário brasileiro, lhe cairia melhor arriscar um final de carreira na comodidade da Arábia ou da China. Comparem-se os valores dispendidos e o retorno obtido nesta temporada sem títulos e, creio, chegarão à mesma conclusão que eu: não valia a pena.
E ainda querem a Liga
Nesta temporada para mim ficou mais claro do que nunca: os grandes clubes, incapazes de vencer o sufocante calendário do nosso futebol, privilegiaram uma ou duas das competições que disputaram, jamais encararam todas com a desejável seriedade. Até o Corinthians, focado no Brasileirão, escalou reservas contra o Santos, que o eliminou da Copa do Brasil. Santos e Palmeiras passaram o mês de novembro inteiro poupando titulares para a decisão de hoje. Os regionais, coitados, despertam pouco interesse a um público acostumado a outro nível de futebol, que a tevê lhe traz em casa. E há quem insista em jogar esse inoportuno torneio da Liga...
O dólar contra o real
Assim como na economia, esses 50% de valorização do dólar facilitam a exportação, não a importação de jogadores. Fica mais difícil trazer até mesmo algum sul-americano com potencial de titularidade. O Inter ainda tem baixa expectativa de Libertadores, não iria investir apenas para o Gauchão. Já o Grêmio, certamente não imagina encarar aquela tão almejada competição com o parco elenco que tem. Nada de loucuras, concordo, mas reforços para suprir carências, visíveis até nas vitórias.
Pitacos
Em Carlos Barbosa, que lindo jogo! O Orlândia é forte no futsal, mas foi goleado duas vezes nas finais e o penta chegou, com alguma facilidade e toda a justiça, para a ACBF. *** Dunga, incomodado com o coro por Tite na seleção, diz que o técnico campeão não foi o melhor do Brasileiro. Elege Jorginho, do Vasco. *** D’Ale ganha no Inter o que nenhum campeão ganhou no Corinthians em 2015: lá o teto é de R$ 500 mil. *** Damião dispensado pelo Cruzeiro. E o Inter conseguiu R$ 42 milhões pelo cara!
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