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Política

- Publicada em 30 de Novembro de 2015 às 18:06

Novos cursos de Medicina

A abertura de novos cursos de Medicina no Brasil está esbarrando na falta de critérios do Ministério da Educação. Faculdades que queriam formar médicos reclamam que a pasta não respeitou o próprio edital. Outra reclamação é que a instituição escolhida para dar um parecer sobre a saúde financeira das universidades, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), usou os mesmos critérios para analisar as finanças de grandes empresas. Como resultado, apenas as instituições com ações na bolsa passaram pelo crivo.
A abertura de novos cursos de Medicina no Brasil está esbarrando na falta de critérios do Ministério da Educação. Faculdades que queriam formar médicos reclamam que a pasta não respeitou o próprio edital. Outra reclamação é que a instituição escolhida para dar um parecer sobre a saúde financeira das universidades, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), usou os mesmos critérios para analisar as finanças de grandes empresas. Como resultado, apenas as instituições com ações na bolsa passaram pelo crivo.
Faculdade como a Apple
Uma faculdade baiana chegou a entrar com um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) para fazer com que o MEC cumpra o edital original. Outras faculdades que não conseguiram o registro dos cursos apoiaram a ação. Os deputados federais Darcísio Perondi (PMDB) Giovani Cherini (PDT) e Jerônimo Goergen (PP) e a senadora Ana Amélia (PP) se encontraram com a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes para reforçar o argumento. "Não dá para tratar faculdade comunitária como montadora de automóvel, como a Ford ou como a Apple", disse Perondi.
Problemas esquecidos
O deputado Mauro Pereira (PMDB) se juntou ao coro dos descontentes com o foco nos problemas internos. A reclamação dele é de que não está havendo votações sobre temas importantes, como a economia. "É lógico que o Brasil vem sendo passado a limpo, com o trabalho realizado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal Federal. Automaticamente, a tendência é clarear as coisas: quem é bom é bom, e quem é ruim é ruim. Mas não houve uma reunião importante que seria para feita para discutir a votação de projetos para o bem do nosso País", disse. Ele também reclamou do esquecimento do cidadão. "O Brasil não é feito só de bancos, não só são os banqueiros que têm o direito de viver, os cidadãos também têm o direito de viver. Os brasileiros precisam trabalhar e não é justo penalizar a saúde, a educação, o setor produtivo só para pagar os juros da dívida. Não é por aí. Precisamos dar, no mínimo, condições mínimas à nossa economia."
Bater no peão
O tratamento diferenciado de manifestantes pela Polícia Legislativa foi um motivo de reclamação de Dionilso Marcon (PT). "Nós já vimos aqui os coxinhas. Em várias manifestações nestas galerias, o tratamento é um; quando vem o peão, o trabalhador é outro tratamento", criticou.
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