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Política

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 20:30

Planalto anuncia escolha de novo líder no Senado na próxima semana

Provável interino na liderança, José Pimentel defendeu voto fechado

Provável interino na liderança, José Pimentel defendeu voto fechado


GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO/JC
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulgou nota ontem, informando que "em razão dos fatos" em relação ao líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), "será escolhido novo líder na próxima semana, respondendo interinamente, nesta semana, os vice-líderes do governo naquela Casa".
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulgou nota ontem, informando que "em razão dos fatos" em relação ao líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), "será escolhido novo líder na próxima semana, respondendo interinamente, nesta semana, os vice-líderes do governo naquela Casa".
Já pela manhã, poucas horas depois da prisão de Delcídio, o Palácio do Planalto e o PT já informavam terem começado a discutir um nome para substituí-lo na liderança. Atônitos com o que ocorreu, os senadores do PT se reuniram para avaliar a situação do correligionário. O senador José Pimentel (PT-CE), atual líder do governo no Congresso, deve acumular as duas funções temporariamente. Ele já teria sido chamado para conversar com a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o assunto.
Pimentel, inclusive, foi o primeiro petista a falar no plenário do Senado, quando defendeu o voto fechado quanto ao relaxamento da prisão de Delcídio. Segundo ele, a Constituição determina que, quando não houver regra específica, vale o regimento da Casa.
Pimentel não fez nenhum juízo de valor sobre o senador Delcídio. "Não vale priorizar a vontade do legislador sobre o que a lei determina", argumentou. "Entre a vontade do legislador e a legislação devemos ficar com a legislação", acrescentou.
Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um discurso enfático em defesa do voto aberto. Ele pediu ao presidente Renan Calheiros que seu voto fosse aberto, mesmo se a decisão fosse pelo voto fechado.
"Pesa sob nós (senadores) a suspeição. Quero que o meu voto seja aberto", disse. Cristovam afirmou que a Casa não tem mais "gordura de credibilidade" com a população para utilizar o voto secreto.
O líder do DEM no Senado, o goiano Ronaldo Caiado, defendeu também o voto aberto. Caiado disse que, se a votação for secreta, o Senado pode ser recebido pela sociedade como uma casa de "réus". "Aqui há uma transcrição de uma conversa que constrange a todos nós. Será que o senador Delcídio estava lá para se beneficiar dessa situação ou será que estava sendo porta-voz se alguém?", alfinetou Caiado.
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