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Política

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 19:22

Gripada, Dilma cancela ida a evento e despacha no Alvorada

A presidente Dilma Rousseff (PT) cancelou sua ida ontem a um evento em Brasília por causa de uma forte gripe e passou a tarde em despachos no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República.
A presidente Dilma Rousseff (PT) cancelou sua ida ontem a um evento em Brasília por causa de uma forte gripe e passou a tarde em despachos no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República.
Pela manhã, a presidente participou de evento no Palácio do Planalto e fez um discurso rápido, de menos de 10 minutos, com a voz rouca e anasalada. Depois, seguiu para o Alvorada, onde almoçou e recebeu em audiências o ministro Aldo Rebelo (Defesa) e o assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia.
Segundo assessores, Dilma chegou a passar mal no fim de semana por causa da gripe e, na segunda-feira e ontem, preferiu diminuir o ritmo de compromissos. Inicialmente, o cancelamento da agenda de Dilma provocou especulações entre jornalistas e funcionários do Planalto. A presidente costuma reunir seu núcleo mais próximo no Alvorada, sem aviso prévio, em momentos de crise.
Ontem, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula (PT), foi preso em mais uma fase da Operação Lava Jato. Como noticiou a Folha de S.Paulo, o Planalto avaliou que a prisão de Bumlai abriu uma nova vertente das investigações, com foco em Lula e desdobramentos políticos sensíveis para o governo Dilma.
Bumlai tornou-se alvo da Lava Jato depois que dois delatores relataram que ele teria repassado recursos para uma nora do ex-presidente e ajudado a quitar dívidas do PT, o que o pecuarista nega ter feito. Além disso, Bumlai é descrito pelo delator Fernando Soares, o Baiano, como uma espécie de lobista na Sete Brasil, empresa que administra o aluguel de sondas para a Petrobras.
O ex-presidente, por sua vez, nega que tenha atuado como intermediário de empresas ou autorizado lobby em seu nome.
Para o núcleo mais próximo à presidente, o fechamento do cerco a Lula na Lava Jato tem o objetivo de desmoralizá-lo e enfraquecer sua capacidade de mobilização social, necessária num eventual cenário de abertura de processo de impeachment contra Dilma. Caso Lula esteja enfraquecido e desgastado pelas suspeitas de corrupção, avaliam os aliados, o governo Dilma poderia ficar inviabilizado.
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