Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 17:33

Abandono de obras

O ProInfância, programa do governo federal que financia a construção de creches, pode ser alvo de denúncia do Ministério Público Federal (MPF). O motivo foi a construção de uma escola em Carazinho (RS). Quando a obra estava 38% concluída, a construtora MVC pediu ao município um reequilibro financeiro de mais de 40%. A prefeitura negou, pois a obra estava atrasada, o pagamento seria contra a lei e a empresa abandonou a obra. A mesma situação ocorreu em outros 45 municípios gaúchos. O deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB) quer denunciar ao MPF a empresa e já pediu ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde) o número de obras e empresas na mesma situação. "Está lá aquele material, sendo prejudicado pela ação do tempo", disse.
O ProInfância, programa do governo federal que financia a construção de creches, pode ser alvo de denúncia do Ministério Público Federal (MPF). O motivo foi a construção de uma escola em Carazinho (RS). Quando a obra estava 38% concluída, a construtora MVC pediu ao município um reequilibro financeiro de mais de 40%. A prefeitura negou, pois a obra estava atrasada, o pagamento seria contra a lei e a empresa abandonou a obra. A mesma situação ocorreu em outros 45 municípios gaúchos. O deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB) quer denunciar ao MPF a empresa e já pediu ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde) o número de obras e empresas na mesma situação. "Está lá aquele material, sendo prejudicado pela ação do tempo", disse.
Motivo de vergonha
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) são dois órgãos que conseguiram escapar de qualquer fiscalização no Brasil. Há cinco anos, o então deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) apresentou um pedido para a criação da CPI da Fifa e da CBF. O número necessário de assinaturas foi atingido sem problema. Mas, como num passe de mágica, os deputados começaram a retirar as assinaturas. Dois anos depois, em 2012, o então deputado Romário (PSB-RJ) tentou a mesma coisa. A mesma mágica aconteceu. José Maria Marin foi ao Palácio do Planalto, esperneou, e conseguiu se livrar. A Copa do Mundo passou e Marin, junto com outros dirigentes da Fifa, foi preso acusado de corrupção. "Era necessário naquela época sim uma CPI da CBF. Hoje nós estamos passando vergonha, internacionalmente, com a direção da CBF", disse o deputado José Stédile (PSB). Romário só conseguiu emplacar a CPI da Fifa em 2015, após as prisões.
Festa para todos
Os integrantes da CPI da Funai saíram convidando meio mundo para prestar depoimento. Gente que pouco tem relação com o assunto. Entre os convidados, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT), o ex-ministro da Defesa e do STF Nelson Jobim e o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Corre nos bastidores que deputados petistas vão convidar o máximo de gente possível para, no final, esgotar o tempo da CPI.
Acampamento terrorista
A diferença entre o Estado Islâmico (EI) e o acampamento dos que pediam o impeachment, retirado nesse fim de semana, é apenas geográfica. Assim pensa o deputado Elvino Bohn Gass (PT). "A intolerância e a irracionalidade são parentes muito próximos. O ódio como arma política é o mesmo aqui, na Nigéria, no Egito ou em Paris. E o terrorismo que abala o mundo em nosso tempo encontra um terreno fértil quando se estimulam esses comportamentos", disse.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO