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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2015 às 20:57

PSDB ameniza impeachment e racha a oposição

Estadão Conteúdo
A decisão do PSDB de deixar em segundo plano o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e apoiar o governo na votação, na Câmara dos Deputados, da renovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) causou um racha no bloco oposicionista.
A decisão do PSDB de deixar em segundo plano o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e apoiar o governo na votação, na Câmara dos Deputados, da renovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) causou um racha no bloco oposicionista.
Criado em setembro, o Movimento Parlamentar Pró-Impeachment praticamente deixou de funcionar, e deputados do SD e DEM acusam abertamente os tucanos de terem "jogado pela janela" a principal bandeira que unificava as oposições.
Depois de manter por quase um ano uma linha de oposição sistemática e radical contra o governo, o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), deu uma guinada no discurso. Segundo tucanos, a sigla constatou, por meio de pesquisas, que a estratégia enfrentava uma fadiga de material.
"Foi um pouco a sinalização de pesquisas que mostraram a necessidade do PSDB apresentar soluções para a crise. Há uma cobrança forte da opinião pública, o que provoca insegurança nas lideranças da bancada. Isso causa os avanços e recuos do partido, mas a opinião pública também avança e recua", diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O setor mais engajado no discurso anti-Dilma, porém, tem outra tese para explicar a mudança do PSDB. "Eles abriram mão do impeachment para ficar bem com o mercado. Jogaram o impeachment pela janela", diz Paulinho da Força, do Solidariedade.
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