Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 20 de Novembro de 2015 às 18:20

Vinicius Ribeiro assumirá vaga de Basegio

Basegio deixa Parlamento e vai atuar como médico

Basegio deixa Parlamento e vai atuar como médico


FREDY VIEIRA/JC
Com a formalização prevista para hoje da renúncia do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT), a composição da bancada pedetista na Assembleia Legislativa será alterada. Na dança das cadeiras, Juliana Brizola, suplente que assumiu o lugar de Gerson Burmann – licenciado para comandar a secretaria de Obras, Saneamento e Habitação –, passará a titular. Por consequência, a vaga de Basegio fica com o segundo suplente, Vinicius Ribeiro, atualmente na presidência da Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag).
Com a formalização prevista para hoje da renúncia do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT), a composição da bancada pedetista na Assembleia Legislativa será alterada. Na dança das cadeiras, Juliana Brizola, suplente que assumiu o lugar de Gerson Burmann – licenciado para comandar a secretaria de Obras, Saneamento e Habitação –, passará a titular. Por consequência, a vaga de Basegio fica com o segundo suplente, Vinicius Ribeiro, atualmente na presidência da Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag).
Entretanto, Vinicius não confirmou se assume ou não a cadeira na Assembleia, pois, segundo ele, prefere não se pronunciar até que Basegio formalize a renúncia. O terceiro suplente do PDT é Flávio Lammel, que é o mais cotado para assumir a Corag no lugar de Vinicius. No caso de o segundo suplente optar por ficar na Corag — o que parece menos provável — Lammel assumiria o cargo de deputado.
De qualquer forma, antes da mudança na bancada pedetista, Basegio precisa protocolar o pedido na Mesa Diretora, que será lido no expediente e publicado no Diário da Assembleia. Além disso, o julgamento do pedido de cassação de Basegio por quebra de decoro parlamentar também deve acontecer antes da posse do seu substituto.
O regimento interno do Parlamento prevê que se um deputado estiver respondendo a processo de cassação, mesmo em caso de renúncia, o pedido precisa ser votado em plenário. A procuradoria da Assembleia ainda não confirmou se o rito prossegue ou se há possibilidade de interrupção.
Basegio leu sua carta de renúncia em entrevista na rádio Guaíba. “Renuncio porque respeito minha trajetória”, disse. O pedetista afirmou que irá continuar a prática da medicina e que pretende se afastar da vida política. “Não sou político, sou médico, nunca dependi da política para viver” e concluiu: “voltarei para onde nunca sai, a Medicina. Jamais abandonei a profissão que tanto me orgulha”.
O processo de investigação sobre Basegio se iniciou em abril, após denúncias do ex-chefe de gabinete Neuromar Gatto. O antigo funcionário o acusou de extorsão dos funcionários, contratação de servidores com cargo em comissão (CCs) fantasmas e uso irregular de verba indenizatória. O processo na comissão de ética investigou a acusação sobre os funcionários fantasmas e o considerou culpado. Recentemente, outro inquérito foi aberto para investigar as demais denúncias.
Basegio também responde a processo no Judiciário. O Ministério Público move uma ação contra o deputado e o acusa da prática de quatro crimes: organização criminosa, peculato, concussão e lavagem de dinheiro. Outros quatro assessores, inclusive Gatto, respondem pelos mesmos crimes. Há ainda duas servidoras acusadas de terem recebido sem realizarem serviços. De acordo com o MP, as práticas irregulares realizadas no gabinete de Basegio teriam desviado entre R$ 1,4 milhão e R$ 2,5 milhões dos cofres públicos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO