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Política

- Publicada em 19 de Novembro de 2015 às 20:08

Voto impresso não será possível em 2016, informa Dias Toffoli

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Antonio Dias Toffoli, disse, nesta quinta-feira, que não será possível a impressão do voto pelas urnas eletrônicas nas eleições de 2016. O veto presidencial à medida foi derrubado nesta quarta-feira pelo Congresso.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Antonio Dias Toffoli, disse, nesta quinta-feira, que não será possível a impressão do voto pelas urnas eletrônicas nas eleições de 2016. O veto presidencial à medida foi derrubado nesta quarta-feira pelo Congresso.
Toffoli anunciou que criará comissão interna no tribunal - a instância mais alta da Justiça Eleitoral - com o objetivo de estudar a aplicação da medida a partir de 2018. A estimativa é de que a impressão custe
R$ 1,8 bilhão.
"Daremos um passo atrás na cultura política brasileira", criticou Toffoli. O ministro classificou o voto impresso como "absolutamente desnecessário" e lembrou que, no passado, havia fraude nas contagens manuais. "A concepção da urna eletrônica foi acabar com a intervenção humana. A intervenção humana não deixa rastros. A intervenção tecnológica deixa rastro e é possível de ser auditada", afirmou. "No passado, às vezes, o voto contado e o voto anotado pelo mesário não era aquele realmente dado (pelo eleitor)", acrescentou.
"O grande desafio no Brasil continua sendo a quantidade de compra de votos e o abuso de poder da máquina pública nas campanhas eleitorais", disse Toffoli, para quem o uso de redes sociais vai baratear o custo das campanhas eleitorais.
"As mídias sociais ganham papel relevante. O Brasil tem mais celulares que habitantes. E são celulares com todo tipo de recursos tecnológicos e acesso a essas mídias mais utilizadas, como WhatsApp, Facebook e Twitter", afirmou.
O ministro lembrou que o Brasil já tem legislação sobre campanha eleitoral em redes sociais. Páginas contratadas e empresas são proibidas de fazer propaganda eleitoral, alertou.
"Prevaleceu posicionamento mais liberal. O indivíduo pode dar sua opinião como liberdade de expressão. O que se veda no Brasil são páginas contratadas ou empresas e corporações fazendo propaganda política. Isso será sempre retirado das mídias sociais quando houver pedido à Justiça", disse ele.
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