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Política

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 21:54

Estratégia para pleito de 2016 é prioridade do P-Sol

Há coesão em torno de Luciana Genro na Capital, afirma Israel Dutra

Há coesão em torno de Luciana Genro na Capital, afirma Israel Dutra


GILMAR LUÍS/JC
Lívia Araújo
O novo presidente estadual do P-Sol é o sociólogo Israel Dutra, que atuou na coordenação nacional da campanha de Luciana Genro à presidência da República e substitui o deputado estadual Pedro Ruas no posto que ocupou por duas gestões seguidas. Eleito neste domingo no quinto Congresso Estadual da legenda, Dutra coordenará o partido nos próximos dois anos, incluindo a estratégia da sigla para as eleições municipais de 2016.
O novo presidente estadual do P-Sol é o sociólogo Israel Dutra, que atuou na coordenação nacional da campanha de Luciana Genro à presidência da República e substitui o deputado estadual Pedro Ruas no posto que ocupou por duas gestões seguidas. Eleito neste domingo no quinto Congresso Estadual da legenda, Dutra coordenará o partido nos próximos dois anos, incluindo a estratégia da sigla para as eleições municipais de 2016.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Dutra diz que, apesar de ainda não ter havido uma discussão formal a respeito de alianças, partidos como o PSTU, PCB e PPL, além de outros agrupamentos não partidários, "têm tido uma amizade política com o P-Sol".
Jornal do Comércio - O que será priorizado em sua gestão?
Israel Dutra - Vamos seguir desenvolvendo uma combinação entre a luta política das ruas que estamos assistindo depois de junho de 2013 - com a retomada dos movimentos sociais no País, com o movimento das mulheres, dos negros - e a possibilidade de construir um novo tipo de política também nas cidades. Estamos tendo uma posição privilegiada nas pesquisas de intenção de voto em cidades como Pelotas, com o Jurandir Silva; em Porto Alegre, com a Luciana Genro; e em Viamão, com o Romer Guex, além de Cachoeirinha, onde temos condições de eleger uma bancada parlamentar. Por isso, queremos irradiar uma experiência política de outro tipo. Queremos transformar Porto Alegre na Capital da diversidade e da democracia real, transformar a indignação das ruas em uma utopia concreta de um novo tipo de gestão pública, que deixe de priorizar os grandes negócios e consórcios, e sim a cidade, as pessoas e a vida em comunidade. Estamos nos baseando nas experiências de Barcelona e Madri, que são fenômenos novos da esquerda renovada e contemporânea.
JC - Qual a estratégia para os demais municípios gaúchos?
Dutra - Essas cidades onde o P-Sol já aparece como alternativa viável vão servir como irradiadoras para o Estado. Achamos que haverá uma "primavera política" para 2016, e que o P-Sol vai atuar junto com outros movimentos sociais, outros partidos.
JC - Já está consolidada a candidatura de Luciana Genro?
Dutra - Ainda temos de fazer todos os ritos partidários, mas existe uma coesão e uma expectativa, que vai muito além do P-Sol e passa por dirigentes do PSTU, do PCB, do PPL, da Unidade Popular, pela Raiz Movimento Cidadanista (dissidência da Rede) e de outros agrupamentos não necessariamente partidários, que querem expressar a candidatura da Luciana como algo que se coloque não só como uma esquerda para lutar, mas também para vencer. Ainda não está definido se isso será uma coligação, mas foram os partidos que estiveram em nosso encontro e que têm tido uma relação de amizade política com o P-Sol.
JC - E para a Câmara da Capital, qual será a estratégia?
Dutra - Vamos apresentar vários nomes competitivos, representantes de movimentos populares, como o LGBT e mulheres. Vamos tentar contemplar as diferentes esferas da sociedade, além de termos Roberto Robaina (candidato ao Piratini em 2014) para reforçar nossa lista de candidatos proporcionais. É um nome forte, que pode trazer ganhos importantes para a esquerda na Câmara.
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