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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 23:05

CPI da Funai

Depois de muitas articulações, o deputado federal Alceu Moreira (PMDB, foto) conseguiu emplacar a CPI da Funai, que estava na fila há mais de dois anos. A comissão, que deverá ser presidida por Moreira, irá investigar os critérios utilizados pelo órgão e uma série de episódios de supostas fraudes em processos demarcatórios de áreas indígenas e quilombolas. "A Funai, com o dinheiro e a estrutura pública do governo, representa os índios, demarca as terras e ainda julga as contestações a seu próprio trabalho. Enquanto isso, os proprietários ficam sabendo apenas quando o laudo já está pronto, sem serem avisados antes", disse o parlamentar.
Depois de muitas articulações, o deputado federal Alceu Moreira (PMDB, foto) conseguiu emplacar a CPI da Funai, que estava na fila há mais de dois anos. A comissão, que deverá ser presidida por Moreira, irá investigar os critérios utilizados pelo órgão e uma série de episódios de supostas fraudes em processos demarcatórios de áreas indígenas e quilombolas. "A Funai, com o dinheiro e a estrutura pública do governo, representa os índios, demarca as terras e ainda julga as contestações a seu próprio trabalho. Enquanto isso, os proprietários ficam sabendo apenas quando o laudo já está pronto, sem serem avisados antes", disse o parlamentar.
Defesa dos ricos
A criação da CPI foi polêmica. "Os milhões de reais do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no exterior, na visão destes parlamentares, não apresentam nada de irregular, agora o Incra e a Funai, que possuem um pequeno orçamento para colocar em pratica políticas de atendimento aos pobres desse País, estes sim merecem serem alvos de CPI. Isso é uma vergonha e demonstra que parte dos parlamentares da Câmara tem o objetivo de apenas defender os ricos e poderosos", disse o deputado federal Marcon (PT).
Corte covarde
O deputado federal Heitor Schuch (PSB) atacou o relator da Comissão Mista do Orçamento (CMO), senador Acir Gurgacz (PDT-RO), por querer cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família. A quantia equivale a 50% dos recursos do programa. "Esse corte vai atingir justamente a camada mais desprotegida da nossa população, além de ser um duro golpe nos programas de transferência e de distribuição de renda. Tem um outro setor que, até o final do setembro, já consumiu R$ 773 bilhões e que, provavelmente até o final do ano, deverá ultrapassar a casa de US$ 1 bilhão, que é o pagamento de juros e serviços da dívida. Infelizmente, neste ninguém tem coragem de cortar", afirmou Schuch.
Condições do discurso
A defesa da proibição do aborto feita pelo deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB) foi por um caminho mais existencial. "Eu provavelmente não estaria aqui me manifestando em nome daqueles que me escolheram para representa-los se a minha vida não fosse garantida desde quando estive na barriga da minha mãe pelo País em que nasci", disse o parlamentar, enquanto pedia a rejeição de uma série de projetos de lei que querem legalizar a prática. "Devemos levar em consideração que a concepção gera um sujeito de direitos e garantias como qualquer outra pessoa, não podendo haver distinção entre um nascituro e um já concebido, como eu e como você", completou.
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